A banda de Death Metal do Texas, Creeping Death, volta a atacar com um álbum cheio de poder, peso e vontade de destruir. Para aqueles que já conheciam o grupo e o seu som, é fácil perceber que, com Adam Dutkiewicz como produtor, a qualidade da produção evoluiu de forma substancial.
Com tudo aquilo que se deseja no Death Metal, o novo álbum, “Boundless Domain”, começa a mostrar o seu valor logo na primeira faixa. Está presente uma intro que dá início a uma música que conta com blast-beats, breakdowns, muito groove e solos de puro Death Metal.
Assim, este full-length da banda oferece um bom início para aquilo que será um disco sólido dentro do género em que está inserido. Todas as músicas têm qualidade, apesar de não revelarem nada de novo, tanto para a banda como para o género. Durante as suas 9 faixas, este álbum apresenta-se de forma assertiva, tendo alguns pontos altos. O conjunto afirma mais uma vez ser talentoso, de excelente songwriting e com jeito para a criação de sons devastadores.
No geral, destaca-se a faixa 6, “Cursed”, ao mostrar riffs esmagadores, uma bateria a ser torturada pelo talentoso Lincoln Mullins, e que contém um grito de morte do vocalista Reese Alavi, além de sobreposições de vocais em certos momentos.
Ainda é necessário sobressair a participação de Corpsegrinder no segundo tema do álbum, “Intestinal Wrap”, com 3:24 minutos de duração, que deixa a desejar mais.
Os Creeping Death podem não trazer inovação neste álbum, mas representam tudo aquilo que o Death Metal deve ser: pesado, lento, rápido, groovy e propício ao headbang. A banda americana volta a mostrar que faz parte do revivalismo do género.
Nota: 7.5/10
Review por Duarte Bernardo