Com dois álbuns e um EP lançados, os Ardours são uma banda que têm mesmo que conhecer melhor. Os seus membros são conhecidos rostos do mundo do metal, com a voz única da Mariangela Demurtas (Tristania) e as incríveis habilidades musicais do Kris Laurent, juntos eles formam uma banda com um estilo e som que vai fazer vocês quererem sempre mais.
M.I. - Vocês lançaram recentemente um novo álbum, como o descreveriam? De onde veio a inspiração?
O nosso novo álbum é definitivamente a prova de que encontramos o nosso som e que as nossas influências dos anos 80 são evidentes, na verdade, se pudéssemos descrevê-lo em palavras, seria rock alternativo/new wave com um toque dos anos 80.
M.I. - Qual é o significado do título?
É simplesmente o título de uma das nossas músicas e achamos que seria perfeito como título. Ele gira em torno da importância da atenção aos detalhes decisivos que compõem os momentos cruciais da vida. Precisamos estar presentes mentalmente e valorizar os momentos de nossa vida diária. Não podemos temer as críticas dos outros e perder tempo a pensar em coisas que nos impedem.
M.I. - Quais são as diferenças entre o novo albúm “Anatomy For A Moment” e o anterior “Last Place On Earth”?
A diferença é que o novo álbum tem mais sintetizadores e soa definitivamente mais anos 80 e é definitivamente mais rock do que metal.
M.I. - Qual é a vossa música favorita deste novo álbum e porquê?
Acho que amamos todas elas de modo igual porque sabemos quanto trabalho e paixão colocamos em cada música, realmente tentamos fazer com que todas brilhem.
M.I. - Enfrentaram algum desafio enquanto trabalhavam em alguma das músicas?
Sim, o tempo da pandemia foi muito pesado e sentimos isso durante as composições, também aconteceram algumas coisas muito ruins na família de um de nós e é claro que acrescentou alguns momentos de stress.
M.I. - Quais foram as vossas principais inspirações para este álbum?
Diríamos que a vida e todos os momentos difíceis nela
M.I. - Trabalharam com outros músicos para fazer esse álbum acontecer? Quem?
Desta vez tivemos o Hugo Ribeiro na bateria.
M.I. - Os vossos videoclipes também têm uma vibe diferente. Como surgiu o estilo?
Pura imaginação, não queríamos seguir nenhum protocolo, apenas ficar a cargo das nossas mentes e nossas ideias.
Ambos temos um projeto a solo e o Kris também trabalha com os Cadaveria, uma banda italiana.
M.I. - Mariangela, o ano passado lançaste um EP com quatro músicas e fizeste 3 videoclipes para elas. O que te fez decidir fazer um álbum solo? Como tem sido o feedback?
Podes descrever este trabalho um pouco melhor para nós?
O EP “Dark Ability” não é o primeiro álbum a solo que escrevi, mas é o primeiro a ser lançado. Estou muito feliz com os resultados e com o feedback incrível que recebi. Tive que escrever e gravar porque acho que era o sonho da minha vida.
M.I. - Outra pergunta para ti, Mariangela. Recentemente os Tristania anunciaram o seu fim, quais são suas melhores lembranças que tens da banda? Qual a música que mais gostaste de tocar ao vivo?
As minhas melhores recordações são definitivamente dos passeios. Eu acho que o “Year of the Rat” ao vivo sempre foi muito divertido.
M.I. - O Kris agora também está a morar em Portugal, podemos então esperar mais álbuns em breve?
Sim, muito em breve!
M.I. - Quais são os vossos planos para a banda?
Escrever um novo álbum e tocar ao vivo!
M.I. - Já têm algum concerto marcado?
Estamos a trabalhar nisso de momento.
M.I. - Para quem ainda não vos conhece, como descreveriam o vosso som e por que razão precisam ouvi-lo?
Rock new wave alternativo com toque dos anos 80.
M.I. - Gostariam de deixar uma mensagem para os vossos fãs?
Sim, mal podemos esperar para tocar ao vivo para vocês e para nos reunirmos! Obrigado!
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Entrevista por Tatiana Andersen