E do Canadá... Blasphemy. Óbvio que não só destes vive a cena Black Metal daquele país a Norte dos USA, pelo que os naturais foram “obrigados” a reinventar-se, o que originou o surgimento de um segmento dentro do Black Metal (podemos quase arriscar esta ideia, não?). Bandas como Gris, Forteresse, Neige et Noirceur, Sorcier de Glace, Cantique Lépreux, entre outras (donas de um som bastante característico), encabeçam a crescente cena canadiana de Black Metal, à qual se juntou recentemente Mortiferous, uma banda de Black Metal que captura a essência do Black Metal de ontem, como toques de hoje. Podemos dizer que há algo de épico no som desta dupla, mas nada de Folk. Riffs gélidos e acutilantes compõem as composições, nas quais encontramos uma delicada melodia. Arrisco dizer que a fonte inspiradora dos músicos canadianos, no momento da criação, não é demasiado diferente entre eles. Que mais se encontra aqui? Blut aus Nord, quiçá? Há momentos um tanto ou quanto “disfuncionais”, onde as estruturas tão característico do francês, surgem. Há, de certa forma, um assentar a arte numa estrutura clássica, mas expandir as fronteiras bem para lá do estabelecidos pelos “velhos”, algo que se vai escutando de tema para tema. Ainda assim a banda mantém dinamismo e fluidez.
Nota: 7/10
Review por Daniel Pinheiro