Turquia, Grécia e Portugal. Esta entidade tripartida apresenta-nos o seu álbum de estreia, no ano de formação, e era-me totalmente desconhecida até este momento. A aresta portuguesa, deste triângulo, fez parte de uma banda lisboeta, de nome Malade (mais uma desconhecida). Que informações temos então? É Black Metal, e é agressivo. A primeira malha recebe-nos de forma efusiva, e remete-nos para o híbrido Black / Death, mas a partir daqui temos um conjunto de músicas mais alinhadas com Black Metal... Em momentos temos bastante influência da escola finlandesa, noutros consigo discernir um pouco de Marduk (atual), mas temos sempre uma prestação bastante visceral. Fãs de Impiety também encontrarão, aqui, elementos de interesse. Podeis ter, assim, um pouco a ideia com que cores se “pintam” estes Azzaya. Esta linha de Black Metal não é muito recorrente em Portugal, e de certa forma a banda não é totalmente portuguesa, pelo que nem sei bem de que forma tratar este caso. Ainda assim, e desde que surgiu Necrobode, Barbarian Horde e mais, a cena Black Metal nacional, mais dada a uma visão “Black Witcheriana / Blasphemyana”, tem vindo a ganhar força, e estes Azzaya, ainda que não pertencentes à facção War Black Metal, serão seguramente de interesse a muitos dos fãs deste sub-género. “Evoking the Rites of Sabbath” mostra uma banda que ainda nos trará bastantes alegrias... ou momentos deliciosos, depende da perspetiva.
Nota: 7/10
Review por Daniel Pinheiro