I don't wanna be a bystander
Watching the world go…”
Estas letras falam muito sobre o mundo em que vivemos e muito mais. Quem diria que uma banda de uma cidade pequena, do Canadá, poderia dominar o mundo e muito mais, com “Initiation”, lançado, via Napalm Records, no dia 7 de maio de 2021?
Tivemos o prazer de conversar com Skye "Sever" Sweetnam (vocalista), a carismática vocalista da banda, sobre a conceção do álbum, os vídeos, as gangs e muito mais.
M.I. - Olá e obrigada por fazerem isto acontecer, em meu nome, da Metal Imperium e dos fãs. Como é que estão, rapazes, e o Canadá? É difícil viver o grande sonho, apesar de virem de uma cidade pequena?
Obrigada! Estamos muito atarefados. Nós trabalhamos muito, para que este álbum se realize. Tem-nos mantido muito, muito ocupados nos últimos meses, especialmente em 2020/2021, temos feitos vídeos todos os meses. É muita preparação, preparação de design personalizado, a juntar todas as programações, storyboards e contatos. Filmar e editar os vídeos. E mesmo que tivesse isso como um trabalho, nos últimos três ou quatro meses, estaria com o meu tempo todo ocupado e, além disso, temos os pré-lançamentos, promoções, entrevistas. Tudo o que é preciso para criar um álbum. Surpreendentemente, mesmo com o confinamento, tenho estado muito, muito ocupada. Quer dizer, na semana passada, fiz três diretas (risos). tento terminar as encomendas das pré-vendas prontas e tento deixar todos os vídeos prontos, para os lançamentos de discos. Tem sido bastante trabalhoso e ainda sinto que não tenho tempo suficiente. Mas no início do confinamento, no ano passado, foi quando eu não sabia realmente o que se estava a passar com o Mundo. Estava muito, muito distraída com a notícias e não conseguia focar-me na banda. Então, naquele ponto, comecei a fazer coisas que nunca tinha feito antes. Aprendi a fazer velas, esculturas, formas. Matt, o meu guitarrista, começou a aprender a tatuar. Começamos a aprender novos hobbies, graças também ao confinamento.
Muitas pessoas não mencionam necessariamente o facto de que eu realmente cresci numa cidade pequena, mas o que é louco, é que Toronto cresceu muito. Engoliu todas as cidades pequenas, com o tempo. E agora conduzes de Toronto até onde eu vivi, onde cresci. É uma cidade constante de edifícios. E não parece que moras na cidade e vais para o campo, coo costumavas sentir. Comecei muito, muito cedo na indústria do entretenimento. Eu corri meio mundo, mas quando comecei os Sumo Cyco, foi como se tivesse voltado para o Canadá. Formar uma banda do zero, porque tenha pulado alguns passos quando era mais jovem. Eu queria experienciar como seria andar na estrada, numa van, com um grupo de amigos. Dar alguns concertos, emoção em todos os sentidos, através de tempestades, interrupções e apenas sentir aquele sentimento real de adorar a música e fazeres o que podes, para chegares até lá e tocar. Esse é o tipo de atitude que também temos, quando se trata de fazer a nossa música e vídeos. Somos do tipo: “Faremos um vídeo, não importa quão difíceis as situações sejam! Se não tiveres um orçamento! Se não tiveres recursos! Se tiveres de juntar pedaços de lixo da tua casa, a fim de fazer um pouco de arte com isso!”. Somos criativos e focados no que precisa ser feito! Sim! Tenho grandes, grandes sonhos! Acho que culpei muito o facto de que, quando cresci numa cidade pequena, não havia muito para fazer, enquanto criança. Eu estava na minha “praia”, rodeada de floresta e tinha a minha imaginação.
M.I. - Primeiro de tudo, parabéns por assinarem com a Napalm Records. Com “Initiation”, que foi lançado no dia 7 de maio, vocês entrarão novas direções, que com os vossos dois álbuns anteriores, que foram lançados de forma independente (“Lost in Cyco City” e “Opus Mar”), que não puderam debruçar-se. O que é que achas que esta editora tem para vos oferecer, artisticamente e o que é que vos fez escolher a Napalm em detrimento das outras? Por exemplo, o mesmo ponto de vista?
Muito obrigada! Sim! A Napalm é conhecida por ser uma editora incrível, quando se trata de música. Tivemos vários desentendimentos com a Napalm. A começar em 2017, quando os dos representantes deles apareceu num concerto. Acho que foi o que nos atraiu e confortados no final, por irmos para uma editora, como a Napalm. Eles têm um sistema de como chegar até às pessoas, que nós nunca fomos capazes de o fazer antes. Eles possuem um grande alcance quando se trata do seu canal de YouTube, com canais adequados através de RP, para conhecer pessoas como tu. E para nós, como somos uma banda há dez anos, percebemos que ao ritmo que estávamos a crescer, era ótimo. Estávamos a conseguir mais e mais fãs, mas com crescimento muito lento, porque não tínhamos o tipo de recursos para chegar a todos os lugares, que gostaríamos de chegar. E senti que a Napalm ao conectar-nos à sua empresa, foi capaz de trazer um público novo para a banda, que nunca tinha experienciado anteriormente. E foi parcialmente por isso que demos ao álbum o nome de “Initiation”, porque queríamos iniciar novas pessoas no nosso mundo e perguntar-lhes: “Ei! Estamos aqui! Gostas do que fazemos, porque estamos aqui há dez anos e ainda não ouviste falar de nós! Por isso, é tempo conhecer os Sumo Cyco!”. A Napalm tem-me apoiado bastante, quando se trata da minha visão artística, embora seja muito diferente de muitas bandas que têm na sua lista, eles encorajaram-me a cada passo, a fazer o que fazemos! Eles ajudam a alcançar as massas, exceto a ordem em que lançamos os nossos singles, realmente deixaram os Sumo Cyco assumir o controlo criativo em todos os aspetos que fazemos.
M.I. - Vamos falar sobre o nome do título do álbum. “Initiation” é um convite para o ouvinte e os fãs serem ‘iniciados’ no vosso mundo. De que tipo de mundo é que vocês estão a falar? Poderias descrevê-lo, por favor?
Claro! Com o Sumo Cyco, há duas camadas em tudo o que fazemos! Existem as nossas lutas e perceções pessoais sobre o mundo, eventos mundiais e como isso se reflete nas coisas que escrevo nas minhas letras. Como a música nos anima! E há a camada da nossa arte e dos nossos vídeos! Todos os álbuns e vídeos dos Sumos Cyco passam-se no nosso mundo da Cyco City, onde tudo pode acontecer. É um universo alternativo, onde há aliens que descem do céu, com o nome de Teraknots, e grandes mascotes com cabeça de caveiras. Interpreto muitas personagens diferentes, o que é algo que adoro fazer, porque venho de uma formação de teatro musical. Adoro fazer diferentes tipos de maquilhagem e interpretar diferentes tipos de clima, ideias através de personagens. Adoramos criar histórias nos nossos vídeos, esse tipo de ameaça de cada vídeo juntos. Eu dirijo todos os nossos vídeos, assim como o meu guitarrista Matt. Tudo tem uma sensação muito consistente do nosso mundo, que queremos representar. Por exemplo, acabamos de lançar o vídeo de ““Bad News” e neste vídeo, acontecimentos malucos estão a acontecem em Cyco City, como explosões massivas, aranhas gigantes, incêndios por toda a parte. E ao relacionar isso ao nosso primeiro vídeo “Bystander”, onde a personagem também vivencia as mesmas coisas: explosões gigantes, aranhas enormes a rastejar por toda a parte e incêndios. Existem duas personagens diferentes e dois vídeos diferentes, sobre duas pessoas diferentes, mas que estão a vivenciar os mesmos eventos. É assim que me sinto quando se trata da pandemia, sobre todos estarmos a vivenciar o mesmo evento, mas de perspetivas diferentes. Podes ver que a inspiração do mundo real se traduziu no meu mundo louco, onde não temos aranhas gigantes a rastejar por aí, mas é uma metáfora para as coisas que experienciámos o ano passado.
M.I. - O título do álbum também pode referir-se a um novo começo para a banda, já que a banda está a ficar mais conhecida e forte? Alguma ideia?
Sim! Acho que tens razão! É uma reintrodução ao mundo e a novos fãs. Para nós, “Initiation” não é sobre sermos “iniciados”. É sobre seres “iniciada”! É sobre novas pessoas ouvirem a nossa música e tornarem-se parte da nossa comunidade. A única coisa que as pessoas têm de fazer, se quiserem ser “iniciadas”, é ouvirem a nossa música. É uma coisa simples, mas às vezes ficarás surpreendido com quantas pessoas não dão hipóteses para uma banda, porque estão muito ocupadas com as suas próprias vidas ou vêm uma foto e têm uma impressão errada de quem és. Acho que somos o tipo de banda que precisas de ouvir mais de uma vez, para entenderes o que estamos a tentar fazer. É uma espécie de convite para dizer: “Ei, pessoal! Entrem! Tudo é excelente! Basta ouvir algumas vezes e tenho a certeza de que vais adorar até ao fim!”.
M.I. - Outra coisa que é fascinante, são os temas. E há dois temas principais: o real, que vivemos, e a ‘Cyco City’, um universo alternativo no estilo de banda desenhada, onde todos os vossos vídeos acontecem. Dá-nos mais detalhes sobre essa ‘cidade’, por favor.
Sim, claro! É um tipo de mundo que criamos a partir do nosso primeiro vídeo. E se as pessoas quiserem experimentar mais do clima do nosso mundo, foi deixado através de migalhas ao longo de dez anos, no valor de vídeos musicais. Quando o nosso primeiro álbum foi lançado, estávamos a lançar histórias de que o nosso primeiro vídeo iria terminar e o segundo continuaria exatamente onde a personagem ficou. Continuamos isso por nove vídeos, até que percebemos que precisávamos de seguir para um novo álbum. O segundo álbum foi todo sobre o comboio, chamado “Opus Mar”, que percorre a nossa cidade, Cyco City. Todos os vídeos têm lugar em diferentes vagões, no comboio, em momentos diferentes. Um deles, faz lembrar os anos 1800. Outros acontecem, no futuro. Para este álbum, “Initiation” é sobre quatro clubes ou gangs, que tomam posse de Cyco City e para saber a qual gang pertences, existe um quis no nosso site, que podes responde e diremos, com base nas tuas respostas, a qual clube pertences. Estes diferentes grupos estão a ter muitas interações diferentes, em Cyco City, como ovos de Páscoa, que escondemos nos nossos vídeos. Cada um dos diferentes personagens, tinha associações com diferentes clubes ou gangs nos vídeos e alguns deles, são como, por exemplo, há uma história de “Romeu e Julieta” com a minha personagem Glory e e Tragic, onde eles se apaixonam, mesmo que eles sejam de lados e fações diferentes. Todas estas coisas são muito complexas e detalhadas. Os fãs vão querer mergulhar, mas na superfície, ainda queremos ter a certeza de que os nossos vídeos sejam uma obra de arte. Se quiseres ver, será muito divertido e fácil de entender, mas se te quiseres aprofundar mais, há muitos significados ocultos aí.
M.I. - E sobre o mundo real? O que é que vos influenciou a escrever o conceito do álbum? A pandemia?
Muitas das letras foram gravadas antes da pandemia e metade do álbum, foi gravado depois. Podes sentir a montanha-russa, todas as emoções através deste álbum, porque todos nós estávamos a experienciar tantas coisas diferentes, mas músicas como “Vertigo” e “Overdrive”, escrevemos em Vegas, em 2019, com um produtor chamado Kane Churko. Aquela experiência de escrever músicas naquele ambiente, foi tudo diversão e jogos! Estamos em Vegas! Estamos a festejar, foi ótimo. Músicas como “Bad News”, foram escritas a partir da frustração de ser constantemente bombardeado com coisas más a acontecerem o tempo todo e como eu estava a processar isso e se sempre que olhasses para a televisão, seria outra história. Desde Black Lives Matters até ao espetáculo presidências dos Estados Unidos da América, que todos tiveram de testemunhar e assistir a todos estes eventos. Descobrir se podes sair ou não, pode-te deixar louco, porque não podes controlar tudo. Senti-me tão desesperada ao ver tudo a acontecer. Os temas líricos falam da depressão, da ansiedade, da sensação de estar perdida, da vontade de me divertir, de lançar almofadas ao vento. Lembro-me de uma experiência que tive, em que eu e o meu namorado fomos para norte e foi a primeira vez que realmente permiti-me a mim própria divertir-me, porque em toda a pandemia eu estava: “Não me estou a divertir! Para tudo! Estou a sentir-me stressada, ansiosa, ansiedade, todas estas coisas!”. Durante um fim de semana, eu disse: “Vou para um lago e vamo-nos isolar perto do lago e finalmente permitir-me sentir alegria novamente!” e acho que foi um ponto de viragem para mim onde percebi, que fazer música não é tão trivial quanto eu pensava, num mundo como este. Que fazer música é provavelmente uma das coisas mais importantes que poderia fazer. Para tentar ajudar a mim mesma e outros a lidar com alguns dos momentos mais traumáticos que vivemos, de longe. Sim! Tem sido uma montanha-russa de altos e baixos, com certeza!
M.I. - Os temas deste álbum são uma continuação dos anteriores? Um próximo capítulo?
Sumo Cyco tem um som distinto e aquele som distinto, é basicamente deitar tudo numa panela gigante e misturar. Acho que refinamos o sabor da nossa sopa maluca. Acho que podes chamar assim (risos). Gostamos de todos os géneros diferentes, e tiramos pedaços de coisas diferentes e juntamos tudo, mesmo que não se encaixem no início, apenas continuamos a tocar juntos, até que se forme num só. Mas com “Initiation”, tivemos muito tempo, porque começamos este álbum em 2018. Tivemos muitos momentos diferentes, através da pandemia, assinar com a Napalm, o facto do nosso 2019 estar lotado de concertos, que não tivemos tempo para escrever tanto. Escrevemos durante as nossas tournées. Foram muitos momentos, que refletem no corpo da obra e perguntam-se: “Será que precisamos de outra música, que seja assim? Devemos voltar a trabalhar o refrão? Como podemos fazer este disco o melhor possível?”. Com esse tempo extra, ficarias surpreso com o quanto se pode refinar um todo naquele som, para ficar exatamente perfeito para o que querias ser, enquanto os álbuns anteriores eram: “Ei! Escrevemos dez músicas! Vamos lançá-las num álbum e vai ser ótimo!”. E não pensamos sobre isso, que reajustamos as coisas da maneira que fizemos com o “Initiation”.
M.I. - Com o “Initiation”, vocês introduziram quatro gangs ou clubes. Importas-te de explicar? Refere-se a um sentimento ou podemos encontrá-los nos vídeos?
Sim! O nosso primeiro vídeo que fizemos para este álbum: “Love You Wrong”, é sobre Tragic e Glory. Tragic faz parte dos Assassins, Glory dos Not Sorority, apaixonam-se e no final, termina em tragédia. O segundo vídeo é sobre o nosso clube Nine e a Glory é uma Not Sorority e eles têm uma espécie de guerra de gangs, no parque de baseball. Há o próximo vídeo de “Bystander”, onde mostra a Glory como uma criança, ou uma versão mais jovem dela, a lidar com um mundo louco e está presa numa casa. Se as pessoas olharem atentamente, verão que a casa é toda temática em ouro, que é baseada na empresa do gang. Ela está à procura da sua própria identidade e quer escapar do clube ou gang da sua família e ter a sua própria identidade. Então, ela salta da janela no final! Isso continua em todos os vídeos. Mostra um pouco da história. Como cada um dos clubes estão interligados. Também, para este registo, lançamos um álbum de 28 páginas, que explica e mostra as fotos de todos os diferentes membros de gang. Também temos USBs de edição limitada, que se tu os comprares, o álbum está lá, assim como alguns pequenos vídeos, a explicar alguns dos enredos.
M.I. - De uma perspetiva e impacto lírico, quão importante as letras são importantes nos altos e baixos das melodias? O que é mais importante para ti?
Quando escrevo música, geralmente escrevo as melodias primeiro. Normalmente, tenho uma ou duas palavras, talvez como o tema de uma música. Ou frase, com as quais eu toco. Mas principalmente quero ter a certeza de que a melodia é super, super forte. Quando me meto nisso, estou sempre a pensar sobre como posso pegar em algumas partes óbvias, que te levaria a pensar: “Ok! É uma parte Metal! Grita sobre esta parte e acho exatamente o contrário! Se é a parte Metal da música, como faço para que soe com uma vibe Reggae com a minha voz? Se for a parte soft da música, como adiciono mais gritos ou dinâmica?”. Acho que é uma das palavras-chave. O nosso guitarrista, Matt, é um produtor incrível. Ele fala sempre como desejas adicionar dinâmica e mudanças conforme avanças, para fazer com que as coisas pareçam que te estão a levar numa jornada e um grande refrão, soará muito melhor. Para mim, as melodias são tudo. Adoro melodias Pop. O meu cérebro tenta criar coisas que quero cantar. O Matt é o rei do ritmo! Ele é muito bom com ritmos, que está sempre a tentar empurrar-me mais longe e tem sido um grande colaborador, porque ele sabe do que eu sou capaz e não se contenta com nada para além do melhor!
Escrevo sempre primeiro as melodias. Para mim, é muito importante ter este apego musical super forte. Como eu acho que as pessoas ouvem uma melodia primeiro e as letras lentamente juntam-se, conforme continuam a ouvir a música, ficam: “Oh! Ok! Entendo o que ela está a cantar e quais são os temas!”. Para conseguires em primeiro lugar o ouvinte, tens de ter aquela melodia super forte e quando estiverem lá e estiverem interligados, as letras têm de fazer sentido para eles, à sua maneira. Acho que é a combinação perfeita, quando alguém se pode apaixonar pela música, porque já estão presos ao sentir a melodia e realmente estão a gostar, mas a letra poderia ser um ritmo para eles.
M.I. - Um álbum de heavy metal mais contagiante, que acompanha na perfeição um sabor pop e punk, com a combinação de riffs metal. Como é que criaram a música, os riffs e as melodias, principalmente os instrumentos?
Matt, o nosso guitarrista, é principalmente quem faz toda a música. Ele vai para o estúdio e trabalha riff após riff, após riff, após riff e, honestamente, leva horas e geralmente nada é bom o suficiente para ele. Quando finalmente encontra-os, aquela combinação mágica de algo que o deixa muito feliz, ele vai gravá-lo, de seguida envia para mim e então todos começam a tocar a letras e melodias. Devolvo-lho e digo: “Ei! Aqui está o que eu inventei!”. E é quando ficamos cara a cara! E brigamos: “Gosto mais dessa ideia! Gosto mais dessa ideia!”. Eu digo: “Não vás por aí! Toca o refrão outra vez!”. Discutimos, até que ambos estejam muito, muito contentes com o produto! Às vezes, isso acontece em alguns dias, ou numa semana e temos uma música que escrevemos muito rápido. Às vezes ele passa-me o instrumental e eu não consigo pensar na coisa certa, espero e num mês reescrevo algo e se não estiver bom o suficiente, então todo o processo leva meses e meses para finalmente chegar à combinação perfeita. São todas maneiras diferentes, mas trabalhamos muito bem juntos, porque ele é um multi-instrumentista. Ele também sabe tudo do ponto de vista de produção. Ele tem aquele ponto de vista externo. É uma colaboração muito boa e adoro trabalhar com ele.
M.I. - Algumas pessoas, quando ouvem o álbum, comparam a tua voz com o da Tatiana Shmailyuk (Jinjer). Como lidas com isso? Como é que desenvolveste essa voz incrível? Criaste personagens diferentes para a tua voz?
Interessante! Eu tive a sorte de poder andar em tournée com os Jinjer e a Tatiana é incrível! Quer dizer, todas as noites eu tinha o prazer de vê-la do lado do palco. Foi excelente! Acho que ela nunca teve um dia mau. A voz dela era incrível! Nem mesmo eu sei berrar da maneira que aquela rapariga pode berrar! Ela é rainha nisso e acho que nunca serei capaz de fazer o que ela faz! Não é o meu estilo, mas há coisas que admiro completamente nela, acho que somos parecidas, ambas adoramos Reggae e sei que ela é uma grande fã da Gwen e dos No Doubt, cantava essas músicas no sound check e é aí que me identifico, porque sou uma grande fã. Honestamente, é uma honra, se alguém me quiser comparar com qualquer uma das incríveis artistas femininas que estão por aí, incluindo Jinjer, mas também tirar a minha inspiração dos fãs, que não estavas à espera, porque talvez a minha voz soe muito diferente do que alguém como o Benji, dos Skindred, por exemplo. Muito do que o Benji faz, inspira-me muito e muda a maneira como faço os vocais. Até mesmo o Rap, sou muito inspirada pelo Rap ATL do Sul! Também adoro quando o Matt, meu produtor e guitarrista, está a trabalhar numa música e diz: “Tenta cantar como se fosses a Nicki Minaj!”. E eu fico tipo: “Ok!”. Tento moldar a minha voz, com a personagem que ela representa. “Tenta fazer uma versão da Gwen! Tenta fazer uma versão como se fosses o Ben, do Billy Talent!”. Ele tentará diferentes influências e verá o que a minha voz faz. Vais tê-los na minha cabeça, entras e dizes: “Ok! Tira daqui, daqui, daqui e depois faz o teu próprio estilo!”. E penso na forma como muitas bandas trabalham, quando se trata de inspiração, que é quase quando cresces, tentas igualar-te a quem tu admiras. Conforme amadureces, começas a encontrar o teu estilo característico, estre todas essas diferentes influências.
Eu tenho experiência no teatro. E a ideia de experimentar estas personagens diferentes, como já falei, é muito divertida para mim! Adoro ser: “Oh! Consigo cantar tão doce!”. E posso ser: “Yeah! Eu grito e depois (começa a fazer Rap)!”. Penso nestas maneiras diferentes, que posso usar o meu instrumento para criar diferentes tipos de sentimentos e dinâmicos. Para mim, tem sido um momento muito experimental nesta banda. E eu acho que é por isso que eu comecei os Sumo Cyco, porque eu queria um lugar onde pudesse sentir-me livre, para experimentar todo o arco-íris de coisas que posso fazer com a minha voz. Não me sinto presa. Isso é o que eu realmente gosto neste projeto, tudo pode acontecer (risos).
M.I. - O produtor vencedor do prémio Juno Kane Churko (Ozzy Osbourne, In This Moment, Papa Roach) ajudou com o álbum. Como foi trabalhar, pela primeira vez, com o Kane? O disco foi produzido no Canadá e que experiências tiveste com uma pessoa tão experiente?
Kane é outro canadense e o pai dele também trabalhou numa de minhas primeiras canções, quando eu tinha 14 anos. É realmente louco termos uma conexão, embora nunca nos termos conhecido. Quando voamos para Las Vegas, não sabíamos o que nos estava à espera. Mas o Kane fez-nos sentir super bem-vindos, super confortáveis. Ele convidou-nos para a casa dele, para conviver com a esposa dele, o cão dele super fofo. Acho que essa viagem foi realmente o ponto forte para mim, de 2019, porque o Matt e eu estávamos animados com a nossa música. Estávamos num novo lugar, como Vegas, onde há muita diversão e festa. Trabalhar com o Kane foi uma experiência incrível! Kane trabalha com muita rapidez e eficiência! Ele edita a minha voz enquanto canto! Ele vai colocar a música em loop, vou começar a aquecer e a cantar as partes! Ele já está a olhar, e acha quais são os melhores trechos de vozes e a colocá--los de lado, para ver mais tarde. Isso é feito antes, mesmo antes de sair do microfone. Ele trabalha tão rápido e bem, ele é realmente inspirador para o Matt e para mim, como produtor, porque ele sabe como quebrar as regras certas! O Matt sendo um produtor, pegou um monte de dicas e truques dele, sobre onde podes quebrar as regras de engenharia e produção, a fim de ajudar a música realmente soar maior e melhor, mesmo que sejas tu a ensinar, como o Matt foi para a faculdade de engenharia, não para fazer isto ou aquilo. Mas é incrível que quando libertas a tua mente dessas restrições do que é dito para fazeres e pensares fora da tua zona de conforto, podes fazer coisas incríveis. O Kane ensinou-nos isso, ele é incrível e todos deveriam conferir o trabalho dele! Tudo de bom para o Kane e a sua família! Eles trataram-nos muito bem!
M.I. - Já que és é uma grande fã de banda desenhada, já pensaste em fazer uma história em banda desenhada sobre este álbum? Se sim, quem seria o responsável por fazer acontecer? Algo dentro do estilo DC?
Sim! Conheces-me muito bem (risos), porque adoraria fazer um livro de banda desenhada! Quando eu falo sobre este mundo da Cyco City, está a gritar em mim, para ser concluído e fácil de entender o enredo de algum tipo de história em história de banda desenhada. Tenho pensado nessa ideia há muito tempo, mas preciso de encontrar o artista certo, porque tenho as ideias sobre o que escrever, as histórias, as personagens, mas preciso de encontrar o visual certo de representação, de o que eu adoraria ver na arte gráfica. Mas se conheceres alguém ou alguém que é um grande ilustrador, podes enviar-me uma mensagem, porque eu adoraria que isso se tornasse uma realidade!
M.I. - “Bystander” é o primeiro single e foi inspirado pela pandemia e vidas a serem viradas do avesso. Foi produzido, filmado e editado pelo Matt (guitarras / vozes) e tu. Muito interessante. Como criaste o conceito?
Construímos uma parede maciça, no andar de cima do nosso sótão, tiramos algumas fotos, para o álbum e pensei: “Como podemos usar isso, com o que já tínhamos construído e mudá-lo o suficiente, para “Bystander”?”. Então, pensei: “Uma das letras, em“ Bystander ”, é “View the world through a telescope!” e não seria fixe se fizéssemos um telescópio grande e gigantesco e eu estivesse a olhar nele e a ver os meus olhos, do outro lado, a olhar para fora e para o que eu estou a olhar?”. É género de uma bola de neve. Pensei: “Estou a olhar para fora e estou a olhar para uma janela!”. Precisávamos de ter a certeza de que havia janelas na sala e então pensei: “Como fazemos com que pareça que algo está a acontecer? Acontecimento emocionante, mas ainda estás presa?”. E eu disse: “E se a casa estiver a flutuar e não conseguir escapar? Só conseguires ver!”. E eu disse: “Isso é exatamente o que todos nós temos passado com o Covid!”. E pensei: “Ok! Porque é que não fazemos algumas grandes explosões e aranhas gigantes, a fábrica explodiu, aranhas nucleares a saírem, porque a explosão aconteceu e há incêndios por toda a parte!”. Tudo isto está a acontecer e estás a ver, através de uma janela, a sentires-te completamente desamparado e, entretanto, às vezes está a falar sobre, não apenas sobre o mundo que todos nós passamos pelo Covid, mas eu também queria-me sentir como um adulto. Uma espécie de ideia, do facto de que estás preso numa casa, a forma como eu relaciono isso, é como se estivesses a morar com os teus pais e quisesses libertar-te. Queres sair por conta própria e sentes-te sufocado por, talvez cada adolescente queira experimentar isso e deseja sentir-se livre e ser a pessoa que quer ser. Queres simplesmente saltar da janela e começar a tua própria vida. Pensei que estava a trazer esta vibe do início dos anos 2000 e 90, quando eu estava a crescer. Eu fiz toda a tecnologia do “Bystander”, como se fosse daquela época. Também explica as histórias das nossas gangs, porque a Glory, a personagem, está a perceber que não quer viver mais, de acordo com as regras da sua família. Ela quer ter a sua própria identidade e todas as cores são muito temáticas do que ela está a passar. Amarelo e dourado é o que há na sala: é impecável, vinhedo, de uma família perfeita e ela é rosa brilhante, só quer explodir, então verás o contraste no vídeo. Tem dourado por toda a parte da sua família e essa cor rosa brilhante, representa-a. Isso é “Bystander” em poucas palavras, mas o que eu realmente achei fixe, como fomos capazes de ecoar a cena final do vídeo, a ser a capa do nosso álbum “Initiation”. A personagem está a saltar pela janela e a cair em direção a Cyco City, num ato de rebelião, numa fuga do que está a acontecer no mundo.
M.I. - “No Surrender” é muito notável. Quem são as personagens deste vídeo?
Glory, de quem falei, é a personagem central da irmandade “Not Sorry”. É a única gang que temos. A segunda é a “Malison Company”, que é representada pela personagem de Gold, cuja pele é toda dourada, e ela é a matriarca de Malison. Ela é uma chefe de negócios e todas estas personagens diferentes representam um lado meu, porque tenho muitas personalidades diferentes (risos). Ela é a chefe dos negócios. Temos a rebelde desportiva, que é a Jencks, dos “Anonymous Nine”. Ela é a única com o taco de basebol e ela é a perturbadora de merda. É ela que gosta de tentar causar problemas, sendo do tipo rebelde e muito enérgico. Dei aos rapazes uma equipa de desporto, porque com os amigos, estão sempre sair juntos. E, finalmente, tens o lado mais sombrio da minha personalidade, que são os assassinos do grupo, com base nas nossas mascotes, que são as personagens de caveira. Eles costumam estar no nosso mundo com olhos em espiral, porque são psicopatas, loucos. Estas personagens representam o lado sombrio, deprimido e melancólico da minha personalidade. Eles representam a desgraça iminente que sentes, sempre que estás deprimido ou ansioso. Representam a morte de uma forma e a escuridão. Essa personagem vem com uma pá, pronta para te levar para o túmulo. Todos eles mostram estes lados diferentes em mim, mas também estão integrados nas nossas histórias.
M.I. - Vocês lançaram um novo single, chamado “Bad News”. De que novidades vocês estão a falar e conta-nos mais sobre o vídeo.
“Bad News” representa o que experienciámos o ano passado, não apenas com o Covid, mas assistir, tal como mencionei, diferentes tumultos, protestos, brutalidade policial e o sistema político louco em que vivemos. Todas essas coisas realmente afetaram-me ao longo do ano passado, ao assistir o noticiário, constantemente a trazerem à tona todas essas questões, que parecem ser questões tão grandes, que muitas pessoas devem estar cientes. Eu queria estar ciente disso, mas também estava a começar a afetar a minha saúde mental, por causa de como a pandemia está a mudar a forma como todos estão a viver as suas vidas, a não verem os seus amigos e estarem no mundo. Além disso, estás a lidas com estas questões massivas e sistemáticas, questões políticas, mudanças climáticas. Todas essas coisas que parecem sufocantes, na medida em como podemos lidar com isso. Isso é uma loucura! Eu nem sei por onde começar. Era quase como eu escolhi o vídeo, apenas fazer o scrolling de notícias más, notícias más, notícias más. Simplesmente não pára! Podes fazer o scrolling durante dias e tudo o que vês, são essas coisas a crescerem na nossa sociedade, no nosso mundo. Fala sobre a frustração. Uma das letras: “I don't wanna debate…” “Hold on…” “I mean Wait!”, porque estás isolada. Não queres debater com alguém, porque às vezes vocês estão a brigar. Ficar com raiva um do outro, por causa de opiniões diferentes, mas também, estás realmente sozinha. Então, eu sinto que não quero debater, porque isso deixa-me deprimida, mas ao mesmo tempo, sinto falta das pessoas. Então: “Não, não, espera! Volta! Quero debater mais um pouco!”. Mas ao mesmo tempo odeias, porque estás a lidar com todas estas questões: contraste de sentimentos, em que te envolver em todas estas questões, mas também sofrer mentalmente e não saber quando parar de consumir e continuar. Tenho a certeza de que muitas pessoas passaram por momentos muito traumáticos. A música luta por querer educar-me, mas também querer sentir alegria, felicidade de novo e não me sentir presa no meio, de não saber o que fazer.
No vídeo, é um pix: explosões, aranhas gigantes, todo esse tipo de merda a acontecer no mundo, o que é uma espécie de analogia para o que está a acontecer. Estamos na casa da nossa gang dos “Assassins”, que é a nossa família com cabeça de caveira. Tem a menina a ver TV, que eu estou a representar no vídeo. Ela foi inundada por todas estas imagens, mas tudo o que ela quer fazer, é ligar a banda. Ela continua a mudar o canal, para que ela possa ver o Sumo Cyco tocar. Os Sumo Cyco estão a arrasar e é como se o pai voltasse às notícias, a tentar ver o que está a acontecer. Então temos o problema em que, eventualmente, o pai fica frustrado e atira o seu jantar, na TV. A TV parte e dentro da TV está a banda. Não sei se toda a gente pensava isso, quando eram crianças, mas eu pensei que, quando estávamos a ver TV, que as pessoas dentro da TV, eram na verdade pessoas pequeninas. Pensei em pegar nesse conceito e colocá-lo no vídeo. Então, uma vez que a TV está partida, podes ir lá e agarrar-nos, como membros da banda. Isso é o que acontece no final do vídeo! Posso ser tirada da TV e sou uma pequena versão de mim mesma!
M.I. - Quais foram as tuas influências, enquanto escrevias este álbum?
Muitas coisas influenciaram-me e ao longo dos eventos atuais, foram uma grande influência em grande parte das letras, especialmente durante a pandemia. Mas para mim, quando escrevo uma música, por mais que adore vários tipos de bandas diferentes, para mim é sempre uma questão de tentar encontrar a minha verdadeira identidade, dentro de toda a arte, música e filmes incríveis que assisto. “Como faço para encontrar e tirar o melhor de cada pequena influência que tenho e possuo, em algo que seja exclusivamente Sumo Cyco?”. Para mim, encontrar essa originalidade e quando sinto que a encontrei, é a mais criativa realização para mim. Quando eu sinto: “Oh, man! Acho que nunca vi ninguém fazer isso antes! Acho que não ouvi ninguém cantar essa onda específica antes! Ou fazer estes géneros da maneira que fazemos!”. É quando eu fico muito, muito animada, com o projeto! Quando eu começo a ver esses pedaços de originalidade, vem através de todas essas influências.
Uma das coisas que eu realmente adoro, é fazer scroll pelo Pinterest, com muitos artistas. Não sei se é uma grande coisa para mim e se toda a gente usa, mas adoro quando consegues o feed certo, que começas a trocar toda essa bela arte. Há muito para tirar disso e de diferentes artistas, porque eu sinto que o mundo está cheio de artistas incríveis lá fora: artistas visuais, artistas musicais e para mim é realmente inspirador quando vejo pessoas realmente à procura de algo autêntico e original. Isso é o que me inspira! Realmente inspira-me ver as pessoas irem contra a maré e fazer algo que parece realmente verdadeiro para elas! Acho que geralmente é o ponto em que a sociedade pode crescer mais, é quando és super honesto contigo mesma e não tentas encaixar-te nos moldes de ninguém, porque então temos outra representação verdadeira de alguém que está lá fora, que pode não foram expostos ao mundo antes. Começas a perceber que outras pessoas sentem o mesmo ou pensam nas coisas da mesma maneira e isso é realmente uma coisa interessante. Sim! Artistas visuais realmente inspiram-me, quando tem de ser!
M.I. - Tens bastante experiência em andar em tournées, mas se pudesses escolher um artista / banda para fazer uma tournée, quem seria? E quais países visitarias?
Eu tenho esta fantasia, que estou de volta no início de 2000 e estou no palco com a Gwen Stefani, no seu auge, a escrever o “Tragic Kingdom”. Para mim, esse é o meu ponto alto! A Gwen Stefani é o “Tragic Kingdom”! Há um vídeo dela a fazer flexões, enquanto canta "Just A Girl" no palco! Eu penso: “Isso é desafiar tudo o que eu adoraria fazer e ser!”. Aquela rapariga poderosa que está lá, a falar sobre como é ser uma rapariga e essa música foi realmente pavimentada para um monte de raparigas, que sentiram que talvez não pudessem ser estrelas de rock da mesma forma que os rapazes podiam. Aí eles vêm alguém como a Gwen, a fazer flexões e a cantar “Just A Girl” e gritas: “SIM! Fantástico!".
Eu também tenho uma fantasia estranha. Isso veio da minha infância também: tornar-me a sexta Spice Girl e ser a Rebel Spice, como a versão Rock 'N Roll das Spice Girl. Eu acho que seria realmente incrível! Acho que são as minhas fantasias de infância, mas se tivesse que levar isso para a nova era, poderia abrir para os Rage Against The Machine! Seria excelente! Ou Skindred! Ou Refuse! Algumas das minhas bandas favoritas! Isso seria incrível!
Que país eu não gostaria de visitar é a questão, porque adoro viajar! Viajar é uma das minhas maiores alegrias e uma das maiores partes de estar numa banda! Na maioria das vezes, agora é um pouco diferente, mas quando vou para uma nova cidade ou experiencio um novo lugar, é provavelmente o ponto alto do que faço, porque sou uma fã de apenas ir para um passeio. Não saberes para onde estás a ir, não ter nenhum lugar para estar! Começas a explorar a cidade e a andar pelas ruas.
Nunca estive em Portugal e adoraria ir! Isso seria incrível! Eu adoraria experienciar! E, na verdade, recentemente, um promotor veio até nós, dessa área! Façam figas, se tudo voltar ao normal, podemos fazer uma viagem e possivelmente dar um concerto! Isso seria incrível!
M.I. - Muito obrigada por esta entrevista e desejo muito sucesso. Palavras finais para os leitores?
Obrigada a todos que estão a ler juntamente! Nós realmente apreciamos o apoio e obrigada por espalhares a palavra, para os Sumo Cyco! Se alguém quiser saber mais, visitem o nosso site: sumocyco.com. Agradecemos muito e esperamos que todos possam ser “Iniciados” e venham para o nosso lado, de Cyco City!
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Entrevista por Raquel Miranda