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Entrevista aos Take Back

Depois de se darem a conhecer em 2018 com o lançamento da sua Demo, os Take Back – banda de hardcore de São João da Madeira, composta por Rui (voz), Carlos e Fábio (guitarras), Cláudio (baixo) e Rúben (bateria) – lançaram em abril o seu álbum de estreia “Empire of Dust”. Estivemos à conversa com a banda sobre o álbum e o feedback que o mesmo está a receber, assim como projetos para o futuro, concertos e novidades.

M.I. - Boas pessoal! Álbum novo na rua, concertos marcados… 2021 prevê-se um grande ano para os Take Back. Como se sentem em relação a isso?

Boas bro, antes de mais queremos agradecer o convite e todo o apoio prestado pela Metal Imperium e por ti, Ricardo. O álbum já está cá fora e o feedback que temos recebido é incrível, só por aí o ano de 2021 é um marco na nossa caminhada. Temos de momento um concerto marcado a 26 de junho deste ano com os nossos irmãos Revolution Within, mas por agora é o único gig agendado, dada a situação que vivemos. 


M.I. - As pessoas vão conversando e é inevitável não se falar de “Empire of Dust” nos dias que correm! Nessas conversas há um elemento comum: os Take Back são a nova coqueluche do hardcore português e estão aqui para marcar uma posição. Depois de uma demo espetacular, lançam um álbum de excelência e o vosso nome já carrega muito peso. Eu tenho a sorte de vos conhecer pessoalmente e sei aquilo que dão pela banda. Mas qual é o vosso segredo?

Desde já, obrigado por essas observações positivas, são palavras que nos preenchem a todos e que nos enchem de orgulho. Não há absolutamente segredo nenhum, aqui o que nos move é mesmo o amor à música e ao hardcore, e a vontade de nos expressarmos através da mesma. Não há interesses de ego nem financeiros, é tudo por “amor à camisola”. Somos apenas um grupo de cinco amigos com a ambição de criar música, de nos divertirmos e poder tocar por este mundo fora. A união que se faz sentir no hardcore, a energia que é transmitida de nós para o público e vice-versa, tudo isso é único e incomparável a qualquer outra coisa. São todos estes parâmetros que servem de combustível para Take Back, agora e sempre.


M.I. - Qual o feedback que tiveram do álbum?

Até agora está a ser incrível. Na nossa jornada como Take Back é de longe o trabalho com maior feedback em todos os campos, desde o apoio nas redes sociais, comentários, partilhas, mensagens de apoio, à compra do nosso merchandising e do álbum. O hardcore é de facto um género que se destaca, este movimento transmite uma união inigualável. "Empire of Dust" é fruto de um longo e árduo trabalho e de uma ambição ainda maior, e clichês à parte, é através de todo este apoio incansável que Take Back existe e continua a crescer. Eternamente gratos a cada um de vocês. 


M.I. - A bomba saiu e as pessoas estão “desejosas de sangue”! Felizmente já têm concertos marcados no Norte com os Revolution Within e as coisas começam a funcionar. Já têm mais datas marcadas?

Estamos todos desejosos de sangue! Como já referimos, infelizmente, o concerto com RW é único agendado até agora, dada que a situação que vivemos é ainda muito instável. O concerto será para um público muito limitado de 30 pessoas, com lugares sentados, máscara e todas as devidas precauções. Não será propriamente o cenário habitual e mais desejável para um concerto de Hardcore e Thrash, mas é uma lufada de ar fresco podermos atuar finalmente passado um ano e podermos apresentar os novos sons ao público. 


M.I. - Apenas no Norte ou também podemos esperar que brevemente nos visitem no Centro e Sul do país? 

Esperamos que assim que nos seja possível possamos voltar em peso de Norte a Sul do país. 


M.I. - Pensam numa tour fora do país ou isso não faz parte dos vossos planos para o imediato (isto devido a todas as restrições que se fazem sentir cá dentro e no estrangeiro)? 

Sim, uma tour fora do país foi sempre uma ambição nossa desde o início, mas claro que com toda esta situação pandémica esses planos estão para já adiados. 


M.I. - “Empire of Dust” ainda trará mais surpresas (por exemplo, mais videoclipes)? 

Sim, temos mais planos projetados para o álbum, mas por enquanto ainda não podemos revelar nada. 


M.I. - Já pensam no próximo álbum, ou ainda é cedo?

Sim, já estamos a trabalhar em malhas novas e a pensar em futuros lançamentos. Para já temos o "Empire of Dust" cá fora e queremos promove-lo ao máximo e voltar aos gigs a sério assim que nos seja possível.


M.I. - Deixo este espaço para acrescentarem o que quiserem.

Queremos agradecer novamente, porque nunca é demais, a todo o pessoal que nos ajuda e tem ajudado no nosso percurso. Take Back somos todos nós.

Entrevista por Ricardo Moita