Após a saída de Bruce Dickinson, Bayley foi contratado, em 1993, como vocalista da banda, altura em que o grunge tinha atingido o seu auge.
“Quando estava nos Maiden, estávamos em guerra com o grunge”, admitiu, numa entrevista ao podast Crowcast, o cantor. “O grunge estava a tentar matar-nos. A imprensa do Reino Unido pensava que o sol brilhava para várias bandas e queriam que os Maiden morressem”, disse referindo-se a bandas como Nirvana, Alice in Chains, Pearl Jam ou Stone Temple Pilots, que lançaram, entre 1991 e 1994, os seus álbuns de maior sucesso.
Bayley fez ainda menção, de modo a comprovar as suas declarações, a um concerto dado pelos Iron Maiden em Seattle que, para além de não ter sido bom, segundo as suas palavras, foi o “coração da morte”.
“Algumas pessoas olhavam para nós como se fossemos uma espécie de dinossauros e perguntavam: Por que é que ainda não estão mortos?”, lembrou o ex-vocalista dos Iron Maiden.
“E essa foi a guerra que tivemos com o “The X Factor” e “Virtual XI”. Esperávamos lutar pela existência do heavy metal de verdade. E onde estão eles agora? O metal é para sempre, porque está no coração dos fãs”, concluiu.
Por: Mafalda Torrinha - 02 abril 21