Icónico baterista, e um dos membros fundadores de Sepultura, relembrou o trabalho que a sua antiga banda realizou em 1996, em parceria com a tribo Xavante.
“Recordo-me que os Sepultura estavam numa fase experimental e eis que falei com Max e disse-lhe que não há outra forma de explorar as nossas raízes do que fazer algo com as tribos indígenas”. Esta epifania de Iggor serviu como inspiração para toda a banda durante a gravação do disco, “... foi uma inspiração vê-los [os xavantes] num local onde não havia ninguém e eles criaram música. Não há ligação mais profunda que esta com as tuas raízes. São os nativos do teu país”, mencionou.
Iggor diz que ‘Roots’ quebrou várias barreiras e tabus tanto para os Sepultura, como para metal em geral. “Naquela altura, artistas como Dave Grohl e Moby estavam a prestar atenção ao que faziamos e isso foi realmente especial. É obvio que nem todos gostaram. Há pessoas que acham que o melhor foi o ‘Arise’ ou ‘Beneath the remains’, mas a verdade é que este foi um álbum necessário para a altura, pois estávamos a puxar os limites da música. Para verem a importância deste álbum, até bandas de Black Metal norueguês, começaram a fazer coisas com as suas raízes”, finalizou.
Em 2009, Max Cavalera admitiu à Live-Metal.net, que retirou inspiração de bandas de ‘nu-metal’ durante o processo de composição.
Vê a entrevista na integra em baixo: