“Diria que esta coisa toda da Covid-19 tornou desafiante sentirmo-nos criativas durante muito tempo. Inicialmente havia o ‘ó céus, ó céus, ó céus, o que é que se passa?’ Depois eu contraí mesmo a Covid-19 e o Bam [Ross, marido de Share] teve de cuidar de mim até eu recuperar. Eu estava em baixo – completamente em baixo. Não conseguia respirar durante uns três dias e fiquei de cama durante um mês. Houve essa situação”.
Encontrando-se num grupo de risco (tendo contraído a doença aos 57 anos – fica a ressalva, já que não se pergunta a idade a uma senhora), as questões criativas e financeiras também acabaram por se ver comprometidas durante este período, o qual se tem estendido ao longo da pandemia. Apesar disto, parece haver sinais positivos no horizonte:
“Depois houve uma espécie de pânico de ‘ó céus, como é que vamos conseguir pagar as contas?’ Penso que houve com isto uma grande embrulhada entre todas na banda. (…) Não há enormes direitos de autor das Vixen nem nada disso, portanto é um pouco uma espécie de ‘ok, tenho de lidar com isto um dia de cada vez. O que é que vamos fazer?’ Houve algum pânico durante uns tempos. Felizmente isso passou e todas temos coisas a acontecer outra vez, o que é bom”.
“Penso que quando se entra em pânico em relação a como conseguir levar pão à boca, torna-se difícil manter a criatividade. Não andámos muito para cá e para lá – andámos um pouco de vez em quando, mas não tanto quanto outras bandas que vimos fazê-lo. Fico muito impressionada com [essas bandas], do género: ‘uau, é espantoso que consigam fazer isso!’”
A entrevista com a veterana das Vixen encontra-se disponível na íntegra (em inglês) no vídeo abaixo.