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Entrevista aos Dispyt


Dispyt, uma banda de Blackened Crustpunk da Finlândia, lançou o seu segundo álbum "Under Tiden Jag Sålde Min Själ Till Satan" pela Immortal Frost Productions, em dezembro, e tem recebido críticas extraordinárias. O trio é composto por Owe Inborr (bateria e voz), Juuso Englund (guitarra e voz) e Mathias Lillmåns (voz e baixo), também famoso pelo seu trabalho com os Finntroll e ...And Oceans. A Metal Imperium teve uma conversa intensa, sincera e interessante com o Mathias, sobre o novo álbum, o vírus, o seu novo trabalho e todas as suas bandas... continuem a ler para saber mais! 

M.I. – Olá! Antes de mais, como estás? 

Olá, estou ótimo!


M.I. - Eu sei que arranjaste emprego. Como está a correr? Foi por causa de todos os inconvenientes causados pelo coronavírus? 

Sim, decidi fazer algo de bom com isto, já que estivemos meio ano sem poder fazer nada. Quando recebi a notícia que poderia ser assim durante mais meio ano, resolvi fazer alguma coisa... voltar a estudar e fazer um estágio. Tento tirar o melhor proveito de uma situação má e estudo para fazer algo novo porque nunca se sabe... uma coisa deste género pode acontecer outra vez! 


M.I. - O novo álbum dos Dispyt “Under tiden jag sålde min själ till Satan” tem recebido algumas críticas incríveis. Como te faz sentir? 

Sim, é muito bom, sabes? Estávamos a trabalhar neste álbum há muito tempo. Gravámo-lo no verão de 2019 e, depois, tivemos que esperar porque a nossa editora perdeu muito dinheiro com o coronavírus, e não podiam pagar para o lançar quando ficou pronto. Portanto, tivemos que esperar quase um ano até que fosse possível. Estou muito feliz e espero que funcione muito bem e que todos gostem. 


M.I. - A gravação da bateria foi feita numa casa abandonada e assombrada perto dos Wolfthrone Studios no verão de 2019. E quando é que os outros instrumentos foram gravados? 

Na verdade, foram nas mesmas semanas! Queríamos apenas gravar a bateria num lugar maior e fomos para essa casa abandonada e montámo-la na sala, para que pudéssemos ter um som maior. Pudemos colocar os microfones bem distantes da bateria e gravamos a bateria em dois dias. No dia seguinte, começamos com as guitarras. Voltamos aos Wolfthrone Studios e gravámos o resto dos instrumentos na mesma semana. 


M.I. - O álbum foi lançado no dia 11 de dezembro... sempre foi esse o plano ou tiveram que remarcar por causa da pandemia? 

Sim, mais ou menos. Nunca tivemos definida uma data de lançamento. Pensamos em lançá-lo na primavera passada, mas aconteceu isto e precisamos de adiá-lo por meio ano. Nunca houve uma data de lançamento, porque não queríamos ter de dar más notícias depois, portanto jogámos pelo seguro e mudámos o lançamento para dezembro. 


M.I. - No dia 10 de dezembro, os Dispyt estrearam todo o álbum "Under tiden jag sålde min själ till Satan"! E o álbum completo está disponível para streaming no canal do Youtube da Immortal Frost Productions. Esta é uma boa ideia? Isto ajuda a aumentar as vendas? 

Tem sido muito bom porque faz parte da campanha de pré-venda e as pessoas geralmente ficam animadas se puderem ir a algum lugar especial para ouvir o álbum no dia anterior ao lançamento. Quando as pessoas ainda compravam álbuns e o negócio era diferente, alguns dias antes do lançamento, faziam-se festas de pré-audição num bar de metal local ou algo assim, para que as pessoas pudessem ouvir o novo álbum e era muito bom. O que fizemos foi praticamente a mesma coisa, mas de uma forma moderna e mais digital. 


M.I. - Espero que isso aumente o interesse pela banda porque vocês realmente merecem!

Sim, posso dizer que já tivemos 20 vezes mais do que os nossos ouvintes mensais, e é muito bom, é um aumento de dois mil por cento! 


M.I. - No dia 10 de dezembro, vocês estiveram ativos no chat durante a estreia para os fãs fazerem perguntas... foi intenso? Houve muito pessoal a participar? 

Sim, foi muito bom, sabes?! Fizemos a mesma coisa quando lançámos o primeiro álbum e correu menos bem, só havia algumas pessoas a ouvir, apenas os verdadeiros fãs estavam lá. Na verdade, desta vez, tivemos uma conversa muito boa e as pessoas perguntaram muitas coisas. Foi bom! 


M.I. - Os Dispyt lançaram alguns vídeos de estúdio a mostrar as sessões de gravação… essa é uma forma de se conectarem com os fãs? Eles costumam responder bem a esse tipo de vídeo? 

Sim, definitivamente! Com esta banda, precisamos de todas estas coisas, porque ainda somos uma banda muito nova, só temos dois álbuns lançados. Se calhar lançámos demasiados vídeos, poderíamos ter feito só um vídeo, mas mais longo. Com esta banda, temos sempre muitas câmaras, quando estamos a viajar ou a fazer algo, porque os Wolfthrone Studios têm todo este tipo de equipamento, e sempre filmamos muito e há muito material por onde escolher. 


M.I. - O título do novo álbum traduz-se em “Durante o tempo em que vendi a minha alma a Satanás”... por que este é o melhor título para o álbum? 

Bem, isso é engraçado, já que os Dispyt não são nenhum tipo de banda religiosa nem promovemos nenhum tipo de visão religiosa. O baterista e eu escrevemos a maioria das letras e fomos criados numa área conservadora da Finlândia, onde há muitos pequenos cultos do cristianismo e pessoas muito conservadoras. Esse título vem de quando eu estava a estudar e todas essas pessoas religiosas, pertencentes a esse tipo de culto, me diziam que eu não seria nada na vida, que não faria nada porque tinha vendido a minha alma a Satanás... por isso, é engraçado. Alguns anos depois de sairmos da escola, da faculdade e todas essas coisas, encontrei essas pessoas e eles estavam realmente interessados ​​no que eu estava a fazer e disseram-me que eu tinha feito tanto e eles não tinham feito nada, porque, depois da escola, começaram a trabalhar na empresa do pai, tiveram filhos e ficaram em casa... portanto, para mim, foi divertido escrever estas letras porque era como se eu estivesse a perguntar a essas pessoas o que tinham feito enquanto eu vendia a minha alma a Satanás. 


M.I. - Foi a tua vingança... 

Sim, foi isso! 


M.I. - Quem é o responsável pelas letras? O que abordam? 

O título do álbum e aquela música são realmente um comentário sobre a área de onde viemos. Tiramos muita inspiração de tudo o que enfrentamos, há muitos pontos de vista conservadores, e que tiveram um grande impacto nas nossas vidas. Os Dispyt são uma forma de canalizar o nosso lado negro, às vezes as coisas começam a acumular-se dentro de nós e precisamos de livrar-nos disso de alguma forma. Os Dispyt são uma espécie de canal para libertar todo este tipo de problemas que temos dentro de nós... para mim, pelo menos. Estou a olhar criticamente para o que está a acontecer ao meu redor, pelo que passei toda a minha vida e também tenho uma visão crítica de mim mesmo e reflito-me nessas letras também. 


M.I. – Os Dispyt são uma banda que canta em finlandês… qual a importância de usarem a vossa língua nativa? 

Não é finlandês, é sueco. Eu cresci a ouvir este tipo de música nos anos 90 e muitas coisas que soavam assim vindas da Suécia. Portanto, para mim, o sueco sendo esse tipo de linguagem melódica, acho que se encaixa muito bem e, como disse, o nosso baterista e eu crescemos a ouvir black metal sueco, punk sueco, hardcore sueco, por isso é muito natural cantar em sueco. 


M.I. - Estás listado como vocalista em 10 bandas. Escreves as letras para todas elas? 

Na verdade não! Para muitas dessas bandas, escrevo partes das letras. No novo álbum dos Dispyt, por exemplo, provavelmente escrevi três quartos de todas as letras. Para os ...And Oceans, escrevi quase todo o último álbum, acho que, das 10 músicas, escrevi oito. Os Magenta Harvest estão parados por agora, mas escrevi cerca de 50% das letras. E para algumas das bandas nem escrevo letras. 


M.I. - A banda vai lançar uma cassete rosa porque os fãs votaram e escolheram essa cor. Arrependem-se de lhes ter pedido a opinião? 

Não, na verdade não! Sabes, não conseguíamos decidir... tínhamos muitas opções... eu queria uma cor, outro queria outra e a editora queria outra, portanto decidimos colocar todas as nossas escolhas lá e deixamos os fãs escolherem. Eles escolheram e assim será. 


M.I. - Sim, eu sei, mas quem escolheu a cor rosa para colocar lá? 

Estávamos apenas a brincar, já que não conseguíamos concordar sobre a cor, pensamos "por que não escolhemos rosa?" e foi uma boa escolha, sabes? Pegamos em algo que sabíamos que era igualmente horrível para todos! 


M.I. - Achas que a Red Truth Productions vai concordar com isso? 

Parece que eles já escolheram a cassete, já foi encomendada e está a caminho! 


M.I. - Os desenhos de arte foram feitos pelo Timo Timotimo Konttinen & Jani Kaarlela e o Layout & Design por Wrathdesign. Parece um pouco um esboço arranhado de um busto... qual é a mensagem por trás disso? 

O Jani fez todos os fundos e tem muitos detalhes. É basicamente uma colagem, uma espécie de emoções diferentes. Temos um bom amigo nosso que faz estes esboços estranhos. Na verdade, no primeiro álbum, tínhamos uma pintura a óleo que ele fez para a capa, no mesmo estilo. Por alguma razão, queríamos algo dele e eu andava a apreciar uma foto dele há muito tempo e queria tê-la na capa. Senti que descrevia o modo como às vezes eu me sinto, e é por isso que eu a queria e, no momento, que mostrei aquele esboço aos outros tipos, eles concordaram comigo. 


M.I. - Era para haver uma versão em vinil do álbum, mas o vírus tramou-vos. Por que é que atrapalhou os vossos planos? As pessoas que colecionam vinil ainda colecionam, não importa se há vírus ou não... por quê mudar os planos, afinal? 

Bem, não havia dinheiro para isso, e sim, poderíamos ter esperado mais meio ano para lançar o álbum. Mas decidimos que queríamos o álbum lançado e não esperámos mais porque já tínhamos esperado meio ano. Era uma questão de lançar alguma coisa ou esperar que o vírus fosse embora, mas fizemos uma escolha e é esta. Sim, espero que possamos fazer algo num lançamento posterior, como um relançamento em vinil ou algo do género, mas depende de como a situação dos festivais vai decorrer. Quando se trabalha com uma pequena editora independente, tudo depende disso, e quando essas coisas ruins acontecem, é assim.


M.I. - Mas vocês estão esperançosos de que as coisas voltem ao normal neste verão com os festivais e tudo mais?! 

Espero bem que sim. Este foi um grande revés para os lançamentos. Em 2020, lancei três álbuns e não tivemos a oportunidade de fazer uma tournée com nenhum deles. Portanto, espero voltar porque é disso que eu vivo, é disso que vivi nos últimos 15 anos. Definitivamente desejo o regresso da normalidade para que eu possa viver normalmente o mais rápido possível e dar a todas as bandas a promoção de tournée de que precisam! 


M.I. - Sim… e o rendimento de que precisam também! 

Sim! Também é bom pagar as contas, às vezes. (risos)


M.I. - O primeiro álbum foi lançado de forma independente em 2017 e tinha um limite de 60 cópias mas, em 2019, a Immortal Frost Productions assinou um acordo para relançar o vosso álbum de estreia numa quantidade limitada a 1000 cópias em CD e em plataformas de streaming digital. Dirias que foi uma grande ajuda para os Dispyt? 

Sim, definitivamente! O nosso baterista já trabalha com a editora há muito tempo, porque ele e o nosso guitarrista têm outra banda e assinaram com a Immortal Frost. Estávamos à espera para ver se ele queria contratar-nos, pois falava que gostava dos álbuns. Não sabíamos se ele iria arriscar, porque é um tipo de música um pouco diferente da que ele tem na editora… mas decidiu arriscar e ficamos muito felizes com isso. Quando vemos agora que temos o segundo álbum lançado e estamos a ficar cada vez maiores, acho que foi uma boa decisão. 


M.I. - O novo álbum também tem um limite de 1000 cópias. Com a atenção que estão a receber agora, achas que 1000 cópias serão suficientes? 

Bem, é uma pequena editora, e é assim que funciona. Não posso dizer nada sobre a quantidade, mas espero que seja o suficiente. 


M.I. - Vocês assinaram contrato com a Immortal Frost Productions e agora eles uniram-se à Season of Mist para o território norte-americano... 

Sim, sim, e na Europa também! Mas, claro, ele tem os seus próprios canais na Europa... 


M.I. - Sim, isso será uma vantagem para a banda? Acreditas que vos trará mais atenção? 

Acho que é uma boa oportunidade de obter mais visualizações e chamar mais atenção para a editora. 


M.I. – Então, diz-me, de todas as faixas deste álbum, qual é a mais forte na tua opinião? 

É difícil dizer! Existem algumas faixas e isso depende. No primeiro álbum havia mais punk e, neste álbum, como assinámos com uma editora de metal, também queríamos colocar um pouco mais de metal. Depende do que estás à procura, mas eu adoro a faixa de abertura porque adoro esse tipo de energia das faixas rápidas. É uma faixa muito forte também, especialmente quando, no estúdio, fizemos aquela guitarra solo no final. Sim, é uma das minhas faixas favoritas.


M.I. – Apesar do vírus, vocês fizeram dois concertos em outubro... como foi? Tocaram numa sala cheia ou vazia? É estranho tocar hoje em dia? 

Foram dois concertos. Há um bar na nossa cidade onde se fazem vários concertos pequenos e tocamos aí. Estava vazio, mas éramos três bandas lá, era quase como se tocássemos uns para os outros. Não tinha muita audiência... os nossos amigos estavam lá e viram o concerto, mas foi só isso. No dia seguinte, tocamos num lugar maior. Era como um festival punk de dois dias, e tinha mais gente, mas não estava cheio e todo o pessoal cumpria o distanciamento social! Foi um bom público! Havia muitas pessoas, mas não houve circle pits nem nada disso. 


M.I. - Quão estranho é tocar assim? 

É um pouco estranho, mas é tudo o que se pode fazer agora, e é muito melhor do que não fazer nada. Eu não me importo de tocar concertos com distanciamento social, é melhor do que não tocar. Temos de agarrar o que aparecer! 


M.I. - Quão animado estás para voltar a tocar ao vivo? 

Vai ser muito bom! Nunca estive tanto tempo longe dos palcos. Em 2020, acho que fiz 12 concertos, que é o menor número de concertos que fiz em 15 anos, por isso... Estou a ficar inquieto, quero sair, tocar e promover os álbuns que lançámos. 


M.I. - Espero que voltem a fazer tournées em breve, porque ainda estamos à espera que os Finntroll voltem para tocar em Vagos, o que deveria acontecer este ano, mas alguns festivais já estão a ser remarcados para 2022, e temo que o mesmo possa acontecer com este. Só espero que o festival aconteça realmente... 

É difícil dizer agora! Temos muitos concertos planeados para o resto do ano, e não há nada que possamos fazer se não acontecerem, mas espero que aconteçam. No verão passado, tocamos num festival e houve três pequenos festivais de metal na Finlândia, portanto vamos esperar que pelo menos possamos tocar na Finlândia. 


M.I. - Mas vocês não estão a agendar nada para os Dispyt, pois não? 

Na verdade não. Ainda não sabemos o que vamos fazer! 


M.I. – Os Dispyt fizeram uma tournée em que basicamente pagaram tudo do próprio bolso... achas que tem que ser assim? Durante esta temporada de pandemia, economizaste algum dinheiro para as futuras tournées dos Dispyt? 

Não, na verdade não! Não pagamos nada do nosso próprio bolso, exceto talvez alguma comida no Mcdonald's, mas tudo o resto foi pago com o dinheiro das T-shirts que vendemos antes da tournée. Nós vendemos muitas T-shirts, imprimimos uma T-shirt de tournée para que pudéssemos ter dinheiro para gasolina e coisas assim, por isso não pagamos nada do nosso bolso. Cada dia era com o dinheiro que recebíamos do concerto, mais o que vendíamos de mercadoria. 


M.I. - Quão diferentes são os Dispyt quando comparados com os Finntroll e …And Oceans? As bandas maiores têm maiores vantagens, falando em termos de dinheiro? 

Claro! De momento, não ganhamos nenhum dinheiro, mas também não perdemos nada, e sim, é por isso que sinto falta. Posso ganhar a vida com os Finntroll, posso pagar as minhas contas e o meu aluguer com esse dinheiro, mas com os Dispyt isso ainda está um pouco longe! 


M.I. - Estás envolvido com tantas bandas... como acompanhas tudo o que está a ser feito? Nunca confundes as canções de uma banda com as de outra? Como memorizas todas as letras? 

De momento, só tenho três bandas, por isso não é um problema. Costumava ter muitas mais antigamente, portanto é fácil. 


M.I. - Cantas em 10 bandas diferentes... qual dos teus estilos vocais é o teu favorito? Por quê? 

Realmente não tenho nenhum favorito. Os …And Oceans, é algo que eu gosto de fazer. Se eu dissesse algo mais próximo do meu estilo, provavelmente seria ...And Oceans. O que eu realmente gosto com os Dispyt é de tocar baixo... Gosto mesmo disso, e posso finalmente tocar baixo também ao vivo... mas já tenho saudades... 


M.I. - O que é que os Dispyt esperam de 2021? 

Esperamos tocar em dois finais de semana longos na Finlândia, pelo menos! Esperamos andar em tournée para divulgar o novo álbum, talvez tocar em alguns festivais no verão também. Mas, além disso, não sabemos realmente. Já temos muitas músicas porque este álbum deveria ter sido lançado há bem mais tempo, portanto se nada mais acontecer, se o vírus estragar a nossa tournée, vamos voltar para o estúdio. 


M.I. - ...e depois terão que promover dois álbuns em vez de um! 

Exatamente. 


M.I. - Existe uma lição que esta pandemia te ensinou de alguma forma? 

Sim, definitivamente! No início da minha vida, colocava tudo na mesma cesta, por assim dizer, e quando tudo me foi tirado, não tinha nenhum plano alternativo. E este é um bom alerta! Por isso é que voltei para a escola, porque nunca se sabe... há mutações deste vírus que estão a chegar, e isto é uma grande coisa. Ter um plano B, é isso! 


M.I. - Essa é realmente uma boa lição! Ter sempre um plano B! Mathias, muito obrigado pelo teu tempo. Tudo de bom para todos os teus projetos. Espero ver-te tocar ao vivo em breve. Agora, por favor, deixa uma mensagem final aos nossos leitores. 

Definitivamente! Eu quero dizer a todos para terem cuidado e ficarem seguros, porque quanto mais depressa cuidarmos disto, mais cedo poderemos voltar aos concertos e divertir-nos novamente! Espero ver muitos de vocês em 2021 com os Finntroll, os Dispyt ou ...And Oceans... nunca se sabe! 

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Entrevista por Sónia Fonseca