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Anthrax - Scott Ian defende que a banda não precisa de lançar mais discos novos

 

Cada banda sabe de si e os veteranos Anthrax não fogem a esta regra, pelo menos no que toca ao seu repertório e respetiva continuidade, já que o guitarrista Scott Ian afirmou no podcast "Talk Is Jericho", que a banda não precisava de lançar mais discos novos, a propósito de álbuns clássicos como "Spreading The Disease" e "Between The Living", cujo excerto da afirmação pode ser lido abaixo como escutado aqui:

"Como somos os membros da banda, vemos isso de uma certa forma. Esse período de '85 a 87 é com certeza o motivo de estarmos neste momento ao telefone a falar sobre isso. Nós fomos capazes de deixar uma marca suficientemente profunda na psique das pessoas. As pessoas apaixonaram-se pelo que estávamos a fazer e continuaram a fazê-lo após todos estes anos. Agora mesmo algures neste planeta há um miúdo provavelmente a ouvir 'Among The Living' pela primeira vez, porque o seu irmão mais velho o incentivou ou qualquer outro motivo; ou ele encontrou o streaming online, porque dizia: 'Se gosta disto, devia ouvir isto.' E é um disco inegável - ambos são. Acho que não te podes enganar com qualquer um deles; eles sustentam-se um ao outro. Sim, temos esses álbuns que gratificam uma carreira.

"Seria muito fácil, acho eu - talvez 'fácil' não seja a palavra certa - mas para uma banda como nós, com  o nosso catálogo, não precisamos de gravar mais discos. Chegámos a um ponto na nossa carreira em que poderíamos simplesmente sair a cada dois anos e tocar os temas que todos querem ouvir - os mesmos 14 a 18 temas que todos querem ouvir e poderíamos simplesmente ter feito isso. Mas isso não representa realmente quem somos. Então, quando as pessoas falam tão bem sobre 'Worship Music' e 'For All Kings', é muito bom, porque trabalhámos muito nesses álbuns e demos muito de nós e das nossas vidas para esses discos, e saber que as pessoas se relacionam com esses discos da mesma forma que se relacionavam com os discos lançados há 30 anos, é obviamente uma sensação muito boa; faz-me sentir muito bem como artista. E o facto de não termos de dormir à sombra dos nossos louros, como dizem. É sempre uma questão de seguir em frente."


Por: Bruno Porta Nova - 11 janeiro 21