O ex-vocalista dos Iron Maiden, Blaze Bayley, falou recentemente com a Eonmusic sobre a incrível montanha-russa de emoções pelas quais passou com a entrada e saída dos Maiden e com as dificuldades que enfrentou para substituir Bruce Dickinson.
Sobre a sua prestação em "The X Factor" e "Virtual XI", os dois únicos álbuns de estúdio que gravou com os Maiden, Blaze disse: "O horrível de gravar é que as canções são tão frescas que se faz o melhor que se pode para as acertar e depois gravá-las o melhor possível, mas durante a digressão, é como se as margens fossem arredondadas. Começam a parecer sapatos gastos, como um confortável par de calças de ganga, e começa-se a sentir realmente confortável com elas, e por isso não temos essa sensação quando gravamos os temas. 25 anos depois, há uma profunda familiaridade com as músicas e eu tenho mais confiança do que tinha na altura".
"É fantástico. Eu adoro absolutamente a voz do Bruce Dickinson. Ele foi sempre um grande apoiante meu, antes, durante e depois dos Iron Maiden. A sua voz é uma das vozes mais marcantes do metal, é expoente máximo do que é cantar heavy metal. Bruce disse sempre que não tem qualquer problema em cantar algo da minha época. O que é muito fixe é que esses dois álbuns são obviamente,considerados tão importantes como outros álbuns do catálogo da banda. O facto de estas duas enormes e belas músicas, "Sign Of The Cross" e "The Clansman" figurarem agora no alinhamento dos Iron Maiden, é simplesmente fantástico, e tenho tanta sorte por fazer parte disso", comentou Blaze sobre o facto de os Iron Maiden tocarem músicas da sua época, na digressão "Legacy Of The Beast".
Por: António Pata - 03 abril 20
