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Entrevista aos Havok


Os thrashers norte-americanos Havok estão de volta com um novo álbum "V" que verá a luz do dia no dia 1 de maio. Perante todos os problemas que o mundo está a enfrentar, esperamos sinceramente que o V signifique Vitória. O mais recente membro e baixista da banda, Brandon Bruce, dedicou algum do seu tempo a responder a algumas perguntas da Metal Imperium.

M.I.- A banda lançou recentemente o vídeo de "Phantom Force", uma das faixas do novo álbum "V", e já tem imensas visualizações. Na tua opinião, como têm sido as reações à faixa até ao momento?

A reação inicial pareceu muito positiva. Estamos ansiosos para lançar o resto dos singles, bem como o álbum.


M.I.- O que significa V? É porque ser o quinto álbum ou representa uma palavra como Vitória, por exemplo?

Temos o(s) nosso(s) significado(s), mas, em última análise, cada indivíduo atribuir-lhe-á o significado que quiser. 


M.I.- “V exalta as virtudes do passado dos HAVOK e ainda celebra com brilho o ponto em que a banda se encontra hoje. De facto, o quarteto está a aperfeiçoar a sua arte, escrevendo músicas melhores e mais cativantes e a dar um empurrão sónico sem sacrificar a agressão, a atitude, a inteligência e a intensidade que comandou “Time Is Up” (2011) e “Unnatural Selection” (2013)". O que é que os fãs podem esperar de "V"?

Eu acho que o descreves perfeitamente. Tentamos aprimorar a nossa música como compositores, sem comprometer a agressão ou atitude pela qual somos conhecidos.


M.I. - O som da banda foi gradualmente ficando mais diversificado e com camadas. O crescimento musical tem andado de mãos dadas com o vosso crescimento físico e mental. Quanto impacto é que a maturidade e a experiência tiveram no processo de gravação e produção de "V"?

O crescimento é um processo natural como seres humanos e na criatividade. Inconscientemente foi feito no disco para avançar como banda. Estamos apenas a escrever músicas pelas quais somos apaixonados.


M.I. - Este é o primeiro álbum da banda com Brandon Bruce. O que é que ele trouxe para a banda? Com o que é que contribuiu até agora?

Sou amigo da banda há muito tempo e, na verdade, juntei-me a eles durante a tournée de lançamento de "Conformicide". O meu objetivo com os Havok é ser o melhor colega de banda e músico com quem eles já trabalharam. Tentei realmente focar-me na composição e estrutura deste novo álbum e ajudar os Havok a aperfeiçoar as suas habilidades como compositores.


M.I. – O género Thrash tem necessitado de ser salvo com alguma frequência. E, na maioria dos casos, ao longo da sua história, tem tido os seus salvadores sónicos. Bem, agora que o Thrash tem quase quatro décadas, acreditas que "V" será um dos salvadores sónicos do Thrash?

Não temos ideia de como será recebido até que seja lançado. Esperamos que os fãs gostem tanto quanto nós. Em última análise, o tempo dirá.


M.I. - A banda espera tocar na América do Norte, Europa, América do Sul, Ásia, Austrália e África para promover este álbum. Com esta pandemia do coronavírus, achas que haverá mudança de planos? Se cancelarem as tournées, acreditas que as farão mais tarde? Quanto é que isto pode afetar a banda?

Não somos cientistas nem médicos, portanto não posso comentar confortavelmente sobre uma doença que está a afetar o mundo e a matar pessoas. No entanto, independentemente desta doença, faremos o que for preciso para levar a nossa música aos nossos fãs. É possível que os planos mudem ou as coisas atrasem, mas os Havok estarão de volta logo que seja possível.


M.I. – Daqui a 30 anos, quando tiveres sessenta e poucos, e relembrares a tua juventude e vida... o que gostarias de pensar da tua vida como músico e como indivíduo?

Eu gostaria de não me arrepender de nada. Seguir em frente e ser capaz de olhar para trás para a minha vida com felicidade. Desde que eu possa fazer isso, fui bem-sucedido.
Obrigado por nos entrevistar. O prazer foi meu.

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Entrevista por Sónia Fonseca