Eram cerca das 22h00 quando a fila à porta do Sabotage Club começou a ganhar forma. Não era para menos, por aquele palco iriam passar nessa noite, duas das melhores bandas de stoner rock, da atualidade. Nem o facto de ser uma segunda-feira chuvosa, nem de o início do concerto estar agendado para as 23h00, assustou o público que se fez representar de forma significativa. Eram 23h30 quando os Crypt Trip deram início à sua atuação e logo se verificou iria ser uma viagem alucinante. Este simpático trio texano pratica um rock que embora se encoste ao stoner, contém também uns laivos psicadélicos.

A banda terminou a sua atuação com a muito adequada “Gotta Get Away”, onde tivemos oportunidade de assistir a uma interpretação de grande qualidade, por parte do baterista Cameron Martin. Os restantes elementos abandonaram inclusive o palco para que ele, sozinho, entretivesse a audiência durante cinco minutos, com um solo de bateria a fazer recordar John Bonham. Antes de se despedirem, agradeceram ao público, deixando a promessa de voltarem um dia.
Às 00h45 foi a vez dos High Reeper iniciarem a sua atuação com “Obsidian Peaks”, tema do seu último álbum, intitulado “Higher Reeper”. Logo por aí se viu que a sua sonoridade se inspira muito nos primeiros trabalhos de Black Sabbath. Este quinteto, também ele norte-americano, apresentou uma setlist que visava precisamente apresentar o seu mais recente trabalho, que foi quase tocado na integra. Seguiu-se “Eternal Leviathan”, para logo depois, sem nunca abrandarem, trazerem do seu primeiro e homónimo álbum, o tema “Die Slow”.
Às 00h45 foi a vez dos High Reeper iniciarem a sua atuação com “Obsidian Peaks”, tema do seu último álbum, intitulado “Higher Reeper”. Logo por aí se viu que a sua sonoridade se inspira muito nos primeiros trabalhos de Black Sabbath. Este quinteto, também ele norte-americano, apresentou uma setlist que visava precisamente apresentar o seu mais recente trabalho, que foi quase tocado na integra. Seguiu-se “Eternal Leviathan”, para logo depois, sem nunca abrandarem, trazerem do seu primeiro e homónimo álbum, o tema “Die Slow”.

Em suma, quem se deslocou aquela acolhedora sala pôde assistir ao fantástico concerto de duas grandes bandas, que não deixaram certamente ninguém desiludido. A audiência não pareceu aumentar durante o espetáculo, ou seja, quem ali esteve, fê-lo para assistir às duas atuações. Em nenhuma destas houve lugar a samples ou qualquer outro registo previamente gravado. Foi tudo tocado ao vivo para quem esteve presente. Foi tudo genuíno.
Tal como os Crypt Trip, também os High Reeper prometeram voltar a visitar o nosso país. Vamos aguardar que o façam.
Texto por António Rodrigues
Fotografias por Daniela Jácome Lima
Agradecimentos: Gaboryl Lives