Quando se preparam para subir ao palco do Cave 45, na próxima sexta-feira, dia 22, com os Sacred Sin, os Shadowsphere conversaram com a Metal Imperium, através do Seu mentor, Luis Goulão.
Muito aconteceu com Shadowsphere desde o último disco... resume-nos isso.
Depois de terminada a tour de promoção ao “DarkLands MMIX” em Dezembro de 2015, houve a necessidade de parar um pouco e repensar o futuro, a todos os níveis. Definiram-se prioridades, objectivos a longo prazo e sobretudo impôs-se a vontade de continuar, principalmente inovar. Eu mudei-me para o Porto pela necessidade de estabilidade pessoal. Devido à mudança geográfica, Shadowsphere teve de abrandar um pouco, o que provocou a saída de alguns membros, ficando comigo o Ricardo Trincheiras, guitarrista que entrou em 2010.
2017 foi o ano da renovação com tudo a compor-se e, neste momento, estamos mais fortes que nunca, com uma banda apoiada numa forte amizade entre todos e com uma garra incrível para o sucessor de “DarkLands MMIX”.
M.I. - Como se deu essa relocação para o Porto?
Em 2015 conheci a minha actual namorada/mulher com que vivo, decidi mudar de vida e passei a viver no Porto. Como é óbvio, onde estou, está Shadowsphere. Portanto, neste momento, Shadowsphere é uma banda do Porto com membros efectivos do Porto mas com coração dividido com o Seixal onde crescemos como banda, e onde temos os fãs que nos acompanham há mais de 10 anos.
M.I. - Quem são os novos músicos?
A nova formação, além de mim, inclui o Ricardo Trincheiras, que está connosco desde 2010, e o único que continua a viver no sul, a Susana Brochado no baixo e o Orca na voz.
M.I. - E agora? Este concerto com Sacred é a estreia da nova formação? Que se pode esperar do concerto?
Será sim, o primeiro concerto com esta nova formação, e é simultaneamente a sua apresentação ao vivo. Pode-se esperar um excelente concerto de Death Metal melódico, cheio de energia como Shadowsphere sempre habituou os seus fãs.
M.I. - Planos de futuro? Para quando novo disco?
Temos na forja algumas novidades para o início do ano e é a nossa vontade lançar novo álbum para 2018. A composição e o concept art do novo trabalho estão já avançados e posso dizer-vos que vai valer a pena esperar.
Entrevista por Emanuel Ferreira