Os Æther Realm trazem-nos este baralho de cartas vindas do mundo etéreo. A banda dos Estados Unidos consegue, mais uma vez, cativar-nos do primeiro ao último minuto, através de sons melódicos e folclóricos. Se um dia achámos que a junção de Melodic Death Metal e Folk daria uma mixórdia esquisita? Talvez, mas o facto é que a banda prova-nos do contrário. É certo que ainda são uma banda recente, e a avaliar o seu percurso, esperamos que nos tragam mais prendas como este tarô único. Talvez até dos poucos que não nos importaríamos de seguir.
“Tarot”, um baralho de cartas que conseguimos ler durante uma hora e catorze minutos, aproximadamente, mostra-se ser bastante assumido nas suas composições. A influência melódica consegue trazer um pouco de brilho com uns solos pequenos durante as músicas. Pelo meio ainda conseguimos ouvir o som de flautas, que o Folk Metal tanto nos oferece (e nós agradecemos!...), bem como o som uma guitarra acústica, que nos acalma a alma.
Das muitas coisas boas que este álbum tem, talvez seria de destacar a última música, “The Sun, The Moon, The Star”, onde conseguimos viajar pelo mundo das estrelas ao longo de cerca de 19 minutos (quase 20 minutos de puro cosmos). Nota-se aqui uma grande influência de Wintersun (principalmente as várias passagens do álbum “Time”) – será que se inspiraram aqui? O que importa aqui é que, inspirados ou não, demonstram-nos ter uma grande amplitude musical, misturando alguns géneros de forma eficaz e coerente.
Este álbum convida-nos a fechar os olhos e imaginar o infinito. Viajar no tempo e no espaço. Percorrer mil e uma dimensões. E o ouvinte, que se sinta convidado a fazer o mesmo! Parabéns, Æther Realm. Que nos tragam mais prendas destas. Precisamos de mais reinos como este.
“Tarot”, um baralho de cartas que conseguimos ler durante uma hora e catorze minutos, aproximadamente, mostra-se ser bastante assumido nas suas composições. A influência melódica consegue trazer um pouco de brilho com uns solos pequenos durante as músicas. Pelo meio ainda conseguimos ouvir o som de flautas, que o Folk Metal tanto nos oferece (e nós agradecemos!...), bem como o som uma guitarra acústica, que nos acalma a alma.
Das muitas coisas boas que este álbum tem, talvez seria de destacar a última música, “The Sun, The Moon, The Star”, onde conseguimos viajar pelo mundo das estrelas ao longo de cerca de 19 minutos (quase 20 minutos de puro cosmos). Nota-se aqui uma grande influência de Wintersun (principalmente as várias passagens do álbum “Time”) – será que se inspiraram aqui? O que importa aqui é que, inspirados ou não, demonstram-nos ter uma grande amplitude musical, misturando alguns géneros de forma eficaz e coerente.
Este álbum convida-nos a fechar os olhos e imaginar o infinito. Viajar no tempo e no espaço. Percorrer mil e uma dimensões. E o ouvinte, que se sinta convidado a fazer o mesmo! Parabéns, Æther Realm. Que nos tragam mais prendas destas. Precisamos de mais reinos como este.
Nota: 8.5/10
Review por Carolina Lisboa Pereira