Depois de uma aparição no Amplifest, esperava-se mais gente para receber os Wovenhand neste seu regresso ao Porto. No entanto, eram poucas as pessoas na sala 2 do Hard Club quando Filipe Felizardo arrancou com o seu som.
Após Paredes de Coura em 2005 e o Amplifest em 2015, o misticismo em volta de David Eugene Edwards continua em alta por cá, mas os Wovenhand foram bem mais que o guitarrista, sempre na sua ego trip pessoal e com o seu canto do palco decorado a preceito, a criar o ambiente para a performance ritualística que se seguiu. No trio restante, há uma mão cheia de excelentes músicos, a começar por Ordy Garrison, um baterista que esteve em grande nesta noite em particular.
O encore serviu para encerrar em grande, levando a audiência ao rubro, e foi servido com “Five By Five”, “Low Twelve” e “King O’King”, numa noite mágica, que valeu tanto pela presença de David Edwards, como pelos excelentes músicos que o amarraram aos temas e os executaram de forma irrepreensível.
Texto por Rita Afonso
Fotografias por Emanuel Ferreira
Agradecimentos: Amplificasom