Para quando nos esquecemos porque raio gostamos tanto de stoner (metal ou rock, tanto faz) basta ouvir um bocado de um álbum como este dos Boudain para nos lembrarmos. E não, não perderam episódios nenhuns, os norte-americanos Boudain só chegaram aos álbuns com este “Way Of The Hoof” depois de um EP editado três anos atrás. Não podemos dizer que o seu som é surpreendente ou que nos traz algo de novo. Não traz, mas o que não têm em originalidade compesam em groove.
Calma, não falamos de um groove qualquer, este é um groove com qualidade. Aquele que se instala quando fechamos os olhos e sentimos a cabeça a abanar instintivamente, sem qualquer comando da nossa parte. Aquele groove que parece que se instala como se estivéssemos fumado um qualquer canabinoide – imaginamos o impacto que não tem naqueles que fumam. Temos portanto a eterna referência aos Black Sabbath, Corrosion Of Conformity, Kyuss e até Fu Manchu. Muitos nomes poderíamos despejar mas vamos andar em frente, sim?
São oito temas que andam todos à volta destas referências e que raramente conseguem escapar delas. Não é que seja propriamente mau, não é e poderiam haver piores referências para se estar ligado. O pior é sentir que não há nada de novo ou nada de extraordinariamente excitante para além dos nomes todos citados atrás (e fora os que ficaram por referir). Ainda assim são quase quarenta minutos de boa música, de boa onda, para relaxar e bater o pé. Sabemos que o stoner quer-se relaxado mas um pouco mais de sangue na guelra também não fazia mal a ninguém.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Calma, não falamos de um groove qualquer, este é um groove com qualidade. Aquele que se instala quando fechamos os olhos e sentimos a cabeça a abanar instintivamente, sem qualquer comando da nossa parte. Aquele groove que parece que se instala como se estivéssemos fumado um qualquer canabinoide – imaginamos o impacto que não tem naqueles que fumam. Temos portanto a eterna referência aos Black Sabbath, Corrosion Of Conformity, Kyuss e até Fu Manchu. Muitos nomes poderíamos despejar mas vamos andar em frente, sim?
São oito temas que andam todos à volta destas referências e que raramente conseguem escapar delas. Não é que seja propriamente mau, não é e poderiam haver piores referências para se estar ligado. O pior é sentir que não há nada de novo ou nada de extraordinariamente excitante para além dos nomes todos citados atrás (e fora os que ficaram por referir). Ainda assim são quase quarenta minutos de boa música, de boa onda, para relaxar e bater o pé. Sabemos que o stoner quer-se relaxado mas um pouco mais de sangue na guelra também não fazia mal a ninguém.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira