Terceiro álbum dos Switchtense mas que nem era necessário que surgisse para que se confirmasse o seu potencial destrutivo (no bom sentido). Quem já teve a oportunidade de os ver ao vivo (e quem já viu, de certeza que já viu mais que uma vez porque toma-se-lhe o gosto) sabe bem o que nos referimos. “Flesh & Bones”, todo kele, foi feito para ser tocado ao vivo. Se o segundo álbum, auto-intitulado, apostava mais no groove, o que temos aqui é castanhada de meia noite.
Se este álbum fosse um filme, seria um com o Bud Spencer e o Terence Hill, em que os momentos altos eram precisamente os momentos de pancadaria. Só por dizer que neste caso o filme tem divertimento violento do início ao final e nem o facto de ter apenas trinta e quatro minutos é um impedimento para que este álbum seja considerado como menos bom. Aliás, o facto de ter menos tempo ainda faz com que sejamos convidados a mais uma ronda pelos dez temas.
É-nos difícil destacar algum tema, já que em termos de dinâmica andam todos pelo mesmo registo, mas acaba por ser a surpreendente curta “Monsters” (não chega a cinquenta segundos) que salta mais há vista, embora fique a ideia de que poderia ficar mais explosiva com um solo a rasgar. Independentemente disso há muito por onde pegar neste terceiro álbum, que soa conciso, forte e intenso – muito graças também à produção bem poderosa de Daniel Cardoso que mais uma vez demonstra ser um produtor bem versátil, caso ainda restassem dúvidas. Os Switchtense sacrificaram a dinâmica pela potência e por nós tudo bem. Esperemos é que não fiquem mais cinco anos sem lançar nada.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Se este álbum fosse um filme, seria um com o Bud Spencer e o Terence Hill, em que os momentos altos eram precisamente os momentos de pancadaria. Só por dizer que neste caso o filme tem divertimento violento do início ao final e nem o facto de ter apenas trinta e quatro minutos é um impedimento para que este álbum seja considerado como menos bom. Aliás, o facto de ter menos tempo ainda faz com que sejamos convidados a mais uma ronda pelos dez temas.
É-nos difícil destacar algum tema, já que em termos de dinâmica andam todos pelo mesmo registo, mas acaba por ser a surpreendente curta “Monsters” (não chega a cinquenta segundos) que salta mais há vista, embora fique a ideia de que poderia ficar mais explosiva com um solo a rasgar. Independentemente disso há muito por onde pegar neste terceiro álbum, que soa conciso, forte e intenso – muito graças também à produção bem poderosa de Daniel Cardoso que mais uma vez demonstra ser um produtor bem versátil, caso ainda restassem dúvidas. Os Switchtense sacrificaram a dinâmica pela potência e por nós tudo bem. Esperemos é que não fiquem mais cinco anos sem lançar nada.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira