Os Saltatio Mortis têm pouco mais de dezasseis anos, mas têm uma discografia mais extensa do que a camada de impostos que o povo português tem que pagar. Onze álbuns de orignais de uma forma algo peculiar de fazer folk metal, totalmente cantado na sua língua nativa, o alemão. São dois discos num total de vinte e cinco faixas que nos traz o melhor que a banda têm. Supostamente. É sempre difícil avaliar "o melhor" sem passar pelo gosto pessoal de quem está a fazer a avaliação, pelo que esta selecção poderá não fazer jus à carreira da banda.
Ainda assim, é uma boa forma de apresentação. O seu estilo é semelhante a de outras conterrâneas suas como os Subway To Sally e os In Extremo, embora fique a ideia que os Saltatio Mortis usam as partes folk apenas para adorno já que a sua base é mesmo o rock e, em algumas ocasiões, a música electrónica. Sendo a fórmula sempre a mesma, este "Best Of" deixa a descoberto as fragilidades e dificuldades que a banda tem em trazer dinâmica às suas músicas. Individualmente não encontramos qualquer problema, mas quando ouvimos vinte e cinco de seguida, acaba por se ficar com a sensação de que se está a ouvir sempre a mesma música.
O principal ponto de atracção (o chamado chamariz) acaba por ser a inclusão de três temas novos, aqueles que finalizam o segundo disco, sendo eles "Schöne Neue Welt", "Fatum" e "Weiß Wie Schnee", no entanto nem esses mesmos temas mudam alguma coisa daquilo da sensação que fomos coleccionando ao longo da audição. Com alguns temas mais interessantes que outros, esta é uma compilação que serve mais como curiosidade do que propriamente como um item indespensável para os fãs da banda, ou até mesmo para aqueles que não a conhecem.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira
Ainda assim, é uma boa forma de apresentação. O seu estilo é semelhante a de outras conterrâneas suas como os Subway To Sally e os In Extremo, embora fique a ideia que os Saltatio Mortis usam as partes folk apenas para adorno já que a sua base é mesmo o rock e, em algumas ocasiões, a música electrónica. Sendo a fórmula sempre a mesma, este "Best Of" deixa a descoberto as fragilidades e dificuldades que a banda tem em trazer dinâmica às suas músicas. Individualmente não encontramos qualquer problema, mas quando ouvimos vinte e cinco de seguida, acaba por se ficar com a sensação de que se está a ouvir sempre a mesma música.
O principal ponto de atracção (o chamado chamariz) acaba por ser a inclusão de três temas novos, aqueles que finalizam o segundo disco, sendo eles "Schöne Neue Welt", "Fatum" e "Weiß Wie Schnee", no entanto nem esses mesmos temas mudam alguma coisa daquilo da sensação que fomos coleccionando ao longo da audição. Com alguns temas mais interessantes que outros, esta é uma compilação que serve mais como curiosidade do que propriamente como um item indespensável para os fãs da banda, ou até mesmo para aqueles que não a conhecem.
Nota: 5/10
Review por Fernando Ferreira