Os amigos verdadeiros são aqueles que nos trazem música de qualidade, descomprometida, simples mas do coração, sem grandes objectivos senão mesmo esse, apresentar música do coração. Isto sem a Julie Andrews a cantar nos Alpes. Sabemos que no caso do género em que a banda se move, o punk rock com tendências para a punkeka, é difícil de dissociar dos desvios que bandas como The Offspring e Greenday promoveram ou todas as outras que parece que se formaram na década de noventa ou nos primeiros anos do milénio seguinte, apenas para as bandas sonoras de filmes de adolescentes norte-americanos.
E isso poderá ser um problema já que já se está um bocado cansado, realmente cansado, deste tipo de som, onde tudo nos parece o mesmo e nos remete para filmes como “American Pie” ou “10 Coisas Que Odeio Em Ti”. Um problema nosso, porque não conseguimos ser imparciais – haverá drama maior para quem se dedica à arte (ou pelo menos tenta) de bem analisar o trabalho que resulta da criatividade e suor de outras pessoas? Se calhar há, como a faltar de dinheiro para pagar as contas mas isso já são outros assuntos que nos levam para bem longe daquilo que nos trouxe aqui.
“The Home Inside My Head” é uma mistura competente de pop e punk rock, que não traz nada de novo, mas que consegue cativar em temas como “Keep Lying To Me” (feito para ser tocado em cima de um palco) ou “Mokena” (onde a melancolia fala mais alto). Há um sentimento de déjà vú que é constante, mas como a qualidade das músicas é acima da média, a coisa disfarça-se. O problema é que depois de onze músicas em quase quarenta minutos disto fica-se sem muita vontade de repetir a dose. Poderemos estar a ser parciais ou preconceituosos, mas mesmo fazendo um esforço para não o ser, não conseguimos passar deste sentimento para cima.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
E isso poderá ser um problema já que já se está um bocado cansado, realmente cansado, deste tipo de som, onde tudo nos parece o mesmo e nos remete para filmes como “American Pie” ou “10 Coisas Que Odeio Em Ti”. Um problema nosso, porque não conseguimos ser imparciais – haverá drama maior para quem se dedica à arte (ou pelo menos tenta) de bem analisar o trabalho que resulta da criatividade e suor de outras pessoas? Se calhar há, como a faltar de dinheiro para pagar as contas mas isso já são outros assuntos que nos levam para bem longe daquilo que nos trouxe aqui.
“The Home Inside My Head” é uma mistura competente de pop e punk rock, que não traz nada de novo, mas que consegue cativar em temas como “Keep Lying To Me” (feito para ser tocado em cima de um palco) ou “Mokena” (onde a melancolia fala mais alto). Há um sentimento de déjà vú que é constante, mas como a qualidade das músicas é acima da média, a coisa disfarça-se. O problema é que depois de onze músicas em quase quarenta minutos disto fica-se sem muita vontade de repetir a dose. Poderemos estar a ser parciais ou preconceituosos, mas mesmo fazendo um esforço para não o ser, não conseguimos passar deste sentimento para cima.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira