Mais uma superbanda ou pelo menos mais um novo projecto que se pode chamar de superbanda já que tem nas suas fileiras pelo menos uma personalidade conhecida. Se calhar este início de crítica não foi o mais animador – qualquer coisa que comece por “Mais uma” é tudo menos animador – e talvez tenhamos sido um pouco injustos, por muito que tenhamos nos últimos tempos ouvido super bandas, projectos deste ou projectos daquele. Aqui a música fala mais alto, bem mais alto que qualquer personalidade, que neste caso é Phil Sgrosso dos Wovenwar e ex-As I Lay Dying).
São trinta minutos do mais intenso que possa haver, um misto de hardcore metalizado (ou enlameado, como quiserem ou preferirem) com muito de crust e punk que poderia ter sido escrito pelos Entombed (antes de iniciarem a sua fase mais acessível, mas quando já tinham o seu death’n’roll característico) e que colocam a energia em alta em meia hora de pujança musical. Há trabalhos que duram trinta minutos e que se sente que é demasiado tempo, e existem outros que depois de chegar ao final, temos que ouvir novamente, só pelo prazer nada masoquista de castigar os ouvidos.
As comparações são inevitáveis, e já que os Wovenwar e As I Lay Dying são os nomes mais evidentes aqui apresentados, serão as vítimas. Aquilo que podemos dizer é que tanto o género é completamente diferente como os resultados e impacto também o são. Apesar disso, esta estreia autointitulada entusiasma-nos muito mais do que qualquer um dos outros nomes, sem lhes retirar a qualidade que têm. É porrada da graça mas daquela que dignifica o espírito do ouvinte apreciador de música extrema. Não é nada de novo, é certo, mas ainda assim, resulta. E de que forma.
Nota: 8.2/10
Review por Fernando Ferreira
São trinta minutos do mais intenso que possa haver, um misto de hardcore metalizado (ou enlameado, como quiserem ou preferirem) com muito de crust e punk que poderia ter sido escrito pelos Entombed (antes de iniciarem a sua fase mais acessível, mas quando já tinham o seu death’n’roll característico) e que colocam a energia em alta em meia hora de pujança musical. Há trabalhos que duram trinta minutos e que se sente que é demasiado tempo, e existem outros que depois de chegar ao final, temos que ouvir novamente, só pelo prazer nada masoquista de castigar os ouvidos.
As comparações são inevitáveis, e já que os Wovenwar e As I Lay Dying são os nomes mais evidentes aqui apresentados, serão as vítimas. Aquilo que podemos dizer é que tanto o género é completamente diferente como os resultados e impacto também o são. Apesar disso, esta estreia autointitulada entusiasma-nos muito mais do que qualquer um dos outros nomes, sem lhes retirar a qualidade que têm. É porrada da graça mas daquela que dignifica o espírito do ouvinte apreciador de música extrema. Não é nada de novo, é certo, mas ainda assim, resulta. E de que forma.
Nota: 8.2/10
Review por Fernando Ferreira
