Quem é que tinha saudades de uma bela sessão de porrada à inglesa? Ok, ok, acalmem-se lá todos. As coisas não estão assim tão más no que diz a esse tipo de violência sónica, ainda para mais tendo em conta que os Discharge estão de volta com um excelente álbum. No entanto, e para que fique claro, os Parasit são suecos, mas mesmo assim mantemos a pergunta formulada no início do parágrafo. Isto porque todo o ambiente da música aqui apresentada cheira a crust d-beat inglês. E do clássico.
A banda não é nova e este “A Proud Tradition Of Stupidity” não é um rasgo de originalidade nem apresenta nada de novo. Ainda assim, é um conjunto de pequenas descargas que fomentam o punk animal que há dentro de nós – e todos nós o temos, poderá é passar mais fome no corpo de uns do que doutros. Dezasseis faixas fluem bem, sem grandes preocupações ou sequer concessões. A batida sensual do costume, a riffalhada que nos habituamos a ouvir em bandas como Extreme Noise Terror ou The Exploited ou até Napalm Death, não falta nada aqui para que não se sai satisfeito.
Mesmo a duração, pouco mais que a meia hora, acaba por se revelar a correcta, já que este é um dos exemplos clássicos em que menos é mais. Bujardas como “At Whatever Cost”, “O Heliga Marknad” e “No Honour, No Glory” são apenas breves exemplos do rebuliço que podemos encontrar em “A Proud Tradition Of Stupidity”, um chavascal que até dá gosto ouvir – mais ainda se for em cima do palco. Desconfiamos que é coisa para mandar abaixo uma casa. No bom sentido, claro.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira
A banda não é nova e este “A Proud Tradition Of Stupidity” não é um rasgo de originalidade nem apresenta nada de novo. Ainda assim, é um conjunto de pequenas descargas que fomentam o punk animal que há dentro de nós – e todos nós o temos, poderá é passar mais fome no corpo de uns do que doutros. Dezasseis faixas fluem bem, sem grandes preocupações ou sequer concessões. A batida sensual do costume, a riffalhada que nos habituamos a ouvir em bandas como Extreme Noise Terror ou The Exploited ou até Napalm Death, não falta nada aqui para que não se sai satisfeito.
Mesmo a duração, pouco mais que a meia hora, acaba por se revelar a correcta, já que este é um dos exemplos clássicos em que menos é mais. Bujardas como “At Whatever Cost”, “O Heliga Marknad” e “No Honour, No Glory” são apenas breves exemplos do rebuliço que podemos encontrar em “A Proud Tradition Of Stupidity”, um chavascal que até dá gosto ouvir – mais ainda se for em cima do palco. Desconfiamos que é coisa para mandar abaixo uma casa. No bom sentido, claro.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira