Sete anos foi o tempo necessário para os noruegueses Mistur lançarem o segundo trabalho de originais depois de um "Attende" que levantou muito sobrolho por esse underground fora. Pois bem, aqui temos "In Memoriam" que demonstra que o black metal de cariz épico, pagão e até levemente folk dos Mistur não perdeu qualidades com a ausência. Algumas coisas mudaram entretanto principalmente na formação da banda, com a entrada de três elementos novos. Oliver Øien para os guturais, Tomas para a bateria e Bjarte Breilid para o baixo. Mudanças que se tiveram algum impacto na banda foi pela positiva.
Temos apenas seis temas longos (os dois mais curtos têm pouco mais de sete minutos) mas numa hora de duração que nos faz viajar até às planícies geladas da Escandinávia, por lugares já visitados com a ajuda de outras bandas, tais como Enslaved, Moonsorrow e principalmente Windir. Ou seja, uma viagem que não nos importamos nada, mesmo nada de fazer. Peso, melodia épica com fartura e um álbum muito dinâmico, onde temos malhas mais dinâmicas (como a "Distant Peaks") em contraste com outras de cariz mais épico (como a "Firstborn Son", que tem um daqueles solos, simples mas muito eficazes).
"In Memoriam" poderá sofrer do mesmo mal que os Moonsorrow - o que para muitos poderá querer dizer que há males que vêm por bem - que é ter álbuns/músicas grandiosas demasiado para ser absorvidas de uma só vez mas é essa a beleza deste segundo trabalho. Este é um álbum que impressiona à primeira que deixa marcas profundas para as próximas audições, sendo que cada um traz sempre algo de novo. Mesmo não apresentando nada de esplendorosamente original, sem dúvida que este é um álbum fascinante que todos os que gostam de música extrema aliada à melodia não poderão, nem conseguirão, ignorar.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Temos apenas seis temas longos (os dois mais curtos têm pouco mais de sete minutos) mas numa hora de duração que nos faz viajar até às planícies geladas da Escandinávia, por lugares já visitados com a ajuda de outras bandas, tais como Enslaved, Moonsorrow e principalmente Windir. Ou seja, uma viagem que não nos importamos nada, mesmo nada de fazer. Peso, melodia épica com fartura e um álbum muito dinâmico, onde temos malhas mais dinâmicas (como a "Distant Peaks") em contraste com outras de cariz mais épico (como a "Firstborn Son", que tem um daqueles solos, simples mas muito eficazes).
"In Memoriam" poderá sofrer do mesmo mal que os Moonsorrow - o que para muitos poderá querer dizer que há males que vêm por bem - que é ter álbuns/músicas grandiosas demasiado para ser absorvidas de uma só vez mas é essa a beleza deste segundo trabalho. Este é um álbum que impressiona à primeira que deixa marcas profundas para as próximas audições, sendo que cada um traz sempre algo de novo. Mesmo não apresentando nada de esplendorosamente original, sem dúvida que este é um álbum fascinante que todos os que gostam de música extrema aliada à melodia não poderão, nem conseguirão, ignorar.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira