Segundo petardo do grupo norte-americano Like Rats que nos trazem castanhada com fartura do início ao fim. Temos aqui tanto de death metal (principalmente daquele vindo da Suécia nos idos noventas) e grindcore como de hardcore e essa mistura já está mais que provada que é vencedora. Oito temas em pouco mais de hora é soficiente para nos virar do avesso, tal e qual uma máquina de lavar a centrifugar na sua máxima potência. A diferença é que estaa é uma experiência que queremos repetir vezes sem conta e até parece que não dá para enjoar.
Temos da brutalidade incontida de temas como "From Beyond" e "Primordial" que contrastam com outros como "Gates", mais compassados mas igualmente intensos, senão mais ainda. E esta diferença que temos para com a música extrema actualmente onde por vezes tudo nos parece demasiado plástico. Aqui sente-se que a castanhada é orgânica e respira como se um ser vivo se tratasse. Tal como os bons e velhos tempos. É como uma máquina do tempo que aqui temos, uma máquina do tempo com a capacidade de demolir quarteirões e, reforçamos mais uma vez, para tal poder destrutivo, não é preciso blastbeats com fartura. Basta riffs como aqueles contidos em "Immortal Coil".
"II" é assim um excelente segundo trabalho, indicado para quem acha que a música extrema não tem variação e principalmente para aqueles que ficaram presos aos primeiros trabalhos de bandas como Bolt Thrower, Napalm Death e Obituary mas não se trata de uma recriação ou tentativa de recriação desses tempos, não é essa a intenção que fica, e sim, uma homenagem em que as coisas eram mais inocentes (sim, a música extrema também teve muitos momentos de inocência) e sem dúvida que mais verdadeiras. Assim a modos que obrigatório.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Fereira
Temos da brutalidade incontida de temas como "From Beyond" e "Primordial" que contrastam com outros como "Gates", mais compassados mas igualmente intensos, senão mais ainda. E esta diferença que temos para com a música extrema actualmente onde por vezes tudo nos parece demasiado plástico. Aqui sente-se que a castanhada é orgânica e respira como se um ser vivo se tratasse. Tal como os bons e velhos tempos. É como uma máquina do tempo que aqui temos, uma máquina do tempo com a capacidade de demolir quarteirões e, reforçamos mais uma vez, para tal poder destrutivo, não é preciso blastbeats com fartura. Basta riffs como aqueles contidos em "Immortal Coil".
"II" é assim um excelente segundo trabalho, indicado para quem acha que a música extrema não tem variação e principalmente para aqueles que ficaram presos aos primeiros trabalhos de bandas como Bolt Thrower, Napalm Death e Obituary mas não se trata de uma recriação ou tentativa de recriação desses tempos, não é essa a intenção que fica, e sim, uma homenagem em que as coisas eram mais inocentes (sim, a música extrema também teve muitos momentos de inocência) e sem dúvida que mais verdadeiras. Assim a modos que obrigatório.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Fereira