O começo da "No Reason", tema de abertura deste "Guilty By Design" é do mais potêncio que pode haver, de tal forma que até poderá enganar os que que não sabem que estamos a falar do décimo segundo álbum de originais desta banda alemã de hard rock (aqui, pelo que demonstram em algumas músicas, hard'n'heavy sem esforço nenhum) que parece que andou uma carreira inteira desfasada do seu tempo... até agora. Não é querer insinuar que o hard rock vende agora mais do que vendia trinta anos atrás, mas que sem dúvida vivemos o melhor tempo de interesse pelo estilo desde essa altura, isso é inegável.
Para todos os outros que chegaram apenas agora aos Jaded Heart, o seu som vale a pena conhecer, isto se apreciarem um pouco da mistura que os Helloween fizeram desde que renasceram com Andy Deris no Master Of The Rings (curiosamente lançado em 1994, o ano de estreia de "Inside Out") entre aquele hard rock descarado com algumas tendências mais pop (o que por vezes se chama também de AOR) com um toquezito de power metal à mistura. Esta fórmula é o que podemos encontrar com fartura com "God Forsaken", "Rescue Me" (riff pesadão à la Helloween moderno), "No Waiting For Tomorrow" (começo fulgurante) e "So Help Me God".
Claro que não podemos esquecer da bela balada destinada a fazer crescer os números de taxa de natalidade um pouco por todo o lado. "Remembering" e ""This Is The End" fazem as honras da casa, embora verdade seja dita, temos que admitir que nestes casos, não deixamos de ter sempre um certo peso. Para quem tem nostalgia por outros tempos, poderá encontrar aqui forma de matar a fomeca, com as devidas actualizações temporais. Demonstra que um estilo que à partida se poderia achar que estava condenado a sucessivos becos sem saída, pode apresentar coisas novas e actualizadas sem se descaracterizar.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira
Para todos os outros que chegaram apenas agora aos Jaded Heart, o seu som vale a pena conhecer, isto se apreciarem um pouco da mistura que os Helloween fizeram desde que renasceram com Andy Deris no Master Of The Rings (curiosamente lançado em 1994, o ano de estreia de "Inside Out") entre aquele hard rock descarado com algumas tendências mais pop (o que por vezes se chama também de AOR) com um toquezito de power metal à mistura. Esta fórmula é o que podemos encontrar com fartura com "God Forsaken", "Rescue Me" (riff pesadão à la Helloween moderno), "No Waiting For Tomorrow" (começo fulgurante) e "So Help Me God".
Claro que não podemos esquecer da bela balada destinada a fazer crescer os números de taxa de natalidade um pouco por todo o lado. "Remembering" e ""This Is The End" fazem as honras da casa, embora verdade seja dita, temos que admitir que nestes casos, não deixamos de ter sempre um certo peso. Para quem tem nostalgia por outros tempos, poderá encontrar aqui forma de matar a fomeca, com as devidas actualizações temporais. Demonstra que um estilo que à partida se poderia achar que estava condenado a sucessivos becos sem saída, pode apresentar coisas novas e actualizadas sem se descaracterizar.
Nota: 7.5/10
Review por Fernando Ferreira