Gostamos de álbuns de covers. Já tínhamos dito isto antes, não já? Mas nunca é demais relembrar. Ainda há pouco tempo tivemos o exemplo dos Six Feet Under que homenagearam os Judas Priest e os Iron Maiden e já temos aqui este EP por parte dos Hammercult que presta a devida vassalagem a seis bandas e aproveita a ocasião para nos brindar com três temas novos só para que também saibamos como é que andam as coisas criativamente falando no seio da banda israelita. Uma coisa de cada vez e comecemos pelas versões.
Uma das razões para gostar tanto de álbuns de covers é mesmo pela roupagem nova, diferente (não necessariamente melhor) que é dada a clássicos, tendo ainda mais interesse quando há um incremento de peso e quando o resultado flui. E a coisa aqui corre bem com os temas “Fast As A Shark” dos Accept, “Ace Of Spades” dos Motörhead, “Soldiers Of Hell” dos Running Wild, “No Rules” de G.G. Allin e “Evil Has No Boundaries” dos Slayer, fazendo com que o thrash vitaminado israelita dê uma nova vida a temas que não precisam de apresentações.
O problema do EP é que coloca no mesmo pacote temas originais (ainda por cima no final do lançamento) que não conseguem combater em termos de interesse as versões, o que leva a duas coisas: Primeiro, não se ouve o EP até ao final e volta-se ao início. Segundo, deixa no ar aquela sensação desagradável de que as pessoas preferem mais as versões do que o material original e não é que este seja mau… apenas é um pouco a atirar para o banal. Ainda assim, e principalmente devido às versões, o saldo final é positivo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
Uma das razões para gostar tanto de álbuns de covers é mesmo pela roupagem nova, diferente (não necessariamente melhor) que é dada a clássicos, tendo ainda mais interesse quando há um incremento de peso e quando o resultado flui. E a coisa aqui corre bem com os temas “Fast As A Shark” dos Accept, “Ace Of Spades” dos Motörhead, “Soldiers Of Hell” dos Running Wild, “No Rules” de G.G. Allin e “Evil Has No Boundaries” dos Slayer, fazendo com que o thrash vitaminado israelita dê uma nova vida a temas que não precisam de apresentações.
O problema do EP é que coloca no mesmo pacote temas originais (ainda por cima no final do lançamento) que não conseguem combater em termos de interesse as versões, o que leva a duas coisas: Primeiro, não se ouve o EP até ao final e volta-se ao início. Segundo, deixa no ar aquela sensação desagradável de que as pessoas preferem mais as versões do que o material original e não é que este seja mau… apenas é um pouco a atirar para o banal. Ainda assim, e principalmente devido às versões, o saldo final é positivo.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
