Os Gloomy Grim são um bicho estranho. Os seus primeiros álbuns mostravam uma forma muito estranha de black metal, não se podendo associar com outras propostas na altura de black metal melódico, mas encontrando algum sucesso no mesmo público. A banda já não lançava nada há pelo menos oito anos e o seu nome acabou por ficar um pouco esquecido mas este “The Age Of Aquarius”, o sexto trabalho de originais dos finlandeses, prova de que a pausa fez-lhes bem.
Poderemos ser mais cínicos e dizer que o som aqui apresentado não nos traz nada de novo e efectivamente, não traz, é um facto. Mas a consistência destas dez músicas não deixam margem para dúvidas, este é provavelmente o conjunto de temas mais fortes que a banda nos apresentou em toda a sua carreira. Sem as excentricidades dos primeiros tempos mas com uma efectividade espantosa, temas como “The Rise Of The Great Beast”, “A Lady In White” e “The Mist” fazem com que tenhamos vontade de voltar aqui vezes sem conta.
Se sacrificar a originalidade resulta num álbum mais sólido, mais catchy, então esse é um sacrifício que já deveria ter sido feito, já que resulta na plenitude. Mesmo não tendo um álbum que seja catchy à primeira, há todo o ambiente que queremos voltar a visitar. Mais que querer, precisamos. Este é um regresso surpreendentemente bom para quem já não esperava nada de novo. Melódico, pesado, intenso, não há muito mais que se possa pedir para um álbum de black metal melódico. Caso tivesse sido lançado dezasseis anos atrás teria sido bombástico! Não deixa de o ser… mas os tempos são outros.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
Poderemos ser mais cínicos e dizer que o som aqui apresentado não nos traz nada de novo e efectivamente, não traz, é um facto. Mas a consistência destas dez músicas não deixam margem para dúvidas, este é provavelmente o conjunto de temas mais fortes que a banda nos apresentou em toda a sua carreira. Sem as excentricidades dos primeiros tempos mas com uma efectividade espantosa, temas como “The Rise Of The Great Beast”, “A Lady In White” e “The Mist” fazem com que tenhamos vontade de voltar aqui vezes sem conta.
Se sacrificar a originalidade resulta num álbum mais sólido, mais catchy, então esse é um sacrifício que já deveria ter sido feito, já que resulta na plenitude. Mesmo não tendo um álbum que seja catchy à primeira, há todo o ambiente que queremos voltar a visitar. Mais que querer, precisamos. Este é um regresso surpreendentemente bom para quem já não esperava nada de novo. Melódico, pesado, intenso, não há muito mais que se possa pedir para um álbum de black metal melódico. Caso tivesse sido lançado dezasseis anos atrás teria sido bombástico! Não deixa de o ser… mas os tempos são outros.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira