Os Feared impressionam pelo seu alto nível de produtividade. Com o primeiro álbum em 2010, a banda sueca chega agora a 2016 com sete álbuns de originais o que dá uma média de um álbum por ano. Previsivelmente a questão que se impõe é… será que a qualidade acompanha a qualidade? Mergulhemos então em "Reborn" para descobrir a resposta.
“Opening Scene” revela-se uma intro que não acrescenta muito nem sequer causa grande antecipação ao que aí vem, compreendendo-se apenas a sua aplicação para as actuações do que propriamente neste álbum. Por outro lado, o que se segue acaba por compensar, com “Fall Of Man” a surgir de rompante e a colocar a energia em alta, algo que se vai sucedendo consecutivamente ao longo do trabalho. Groove, potência e melodia que nos faz pensar em algo mais moderno. Algo mais… core.
São comparações que não são de todo desprovidas de sentido, por exemplo em temas como “Lords Resistance Army”. No entanto não é por este motivo que faz com que tenhamos algo que possamos colocar dentro do mesmo saco de milhentas de outras bandas. Aliás, os Feared estão mais próximos daquelas bandas que surgiram na ressaca dos Pantera, na viragem do milénio do que propriamente com o plástico que surgiu em fartura pouco depois.
O único problema de “Reborn” é que não apresenta malhas suficientes. Ou melhor, não apresenta malhas em número e com potência suficiente para entrar à força na nossa memória e não saiam mais - sendo a excepção momentos mais empolgantes como “Our Dying World” ou a espécie de power ballad, “The Morgue”. É um álbum agradável mas que tem alguma dificuldade em escapar à mediania. Um certo passo ao lado, no entanto ainda não perdemos a fé, vamos ver o que nos apresentam no ano que vem.
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira
“Opening Scene” revela-se uma intro que não acrescenta muito nem sequer causa grande antecipação ao que aí vem, compreendendo-se apenas a sua aplicação para as actuações do que propriamente neste álbum. Por outro lado, o que se segue acaba por compensar, com “Fall Of Man” a surgir de rompante e a colocar a energia em alta, algo que se vai sucedendo consecutivamente ao longo do trabalho. Groove, potência e melodia que nos faz pensar em algo mais moderno. Algo mais… core.
São comparações que não são de todo desprovidas de sentido, por exemplo em temas como “Lords Resistance Army”. No entanto não é por este motivo que faz com que tenhamos algo que possamos colocar dentro do mesmo saco de milhentas de outras bandas. Aliás, os Feared estão mais próximos daquelas bandas que surgiram na ressaca dos Pantera, na viragem do milénio do que propriamente com o plástico que surgiu em fartura pouco depois.
O único problema de “Reborn” é que não apresenta malhas suficientes. Ou melhor, não apresenta malhas em número e com potência suficiente para entrar à força na nossa memória e não saiam mais - sendo a excepção momentos mais empolgantes como “Our Dying World” ou a espécie de power ballad, “The Morgue”. É um álbum agradável mas que tem alguma dificuldade em escapar à mediania. Um certo passo ao lado, no entanto ainda não perdemos a fé, vamos ver o que nos apresentam no ano que vem.
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira