Thraaaaaaaaaaaaaaash! Ora aqui está, a Austrália a mostrar-se cada vez mais produtiva no que diz a boas bandas de metal a surgirem nos escaparates. No caso dos Elm Street, este segundo trabalho serve mais como confirmação do que propriamente apresentação, já que a sua estreia, que conta já com cinco anos de idade, já nos tinha deixado em sobreaviso acerca da sua qualidade. Apesar da voz ser um pouco mais própria para propostas extremas, o som no seu geral, pertence à categoria das sonoridades mais melódicas do thrash embora não se pense que isso significa que o peso é sacrificado.
O que temos é uma dose maior do elemento técnico e do virtuosismo que se prolonga também para a composição, onde a banda arrisca por terrenos mais complexos, quase progressivos e menos imediatos, apesar do elemento melódico - e é sempre um risco, principalmente quando temos um tema como “Blood Diamond”, um épico com quase doze minutos de duração, que diga-se de passagem, é um dos melhores momentos de todo o álbum. Um bom termo de comparação é como se tivéssemos uma mistura entre os Testament ligeiramente mais melódicos e os Iron Maiden, uma mistura vencedora, na nossa opinião mas que poderá não cativar para quem de coisas mais directas e brutais.
A banda demonstra uma maturidade apreciável e tendo em conta de que ainda é apenas o segundo álbum, deixa-nos com curiosidade se o caminho que seguirão no futuro. Se a abordagem curta e grossa de temas como “Kiss The Canvas” e “Heavy Mental” ou se algo mais progressivo e maidenesco como a já citada “Blood Diamond”, a “Sabbath” e a espécie de power ballad que encerra o álbum, “Leave it All Behind”. É um álbum que trará muitas horas de prazer para quem gosta do poder do heavy metal aliado à pujança do thrash metal.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
O que temos é uma dose maior do elemento técnico e do virtuosismo que se prolonga também para a composição, onde a banda arrisca por terrenos mais complexos, quase progressivos e menos imediatos, apesar do elemento melódico - e é sempre um risco, principalmente quando temos um tema como “Blood Diamond”, um épico com quase doze minutos de duração, que diga-se de passagem, é um dos melhores momentos de todo o álbum. Um bom termo de comparação é como se tivéssemos uma mistura entre os Testament ligeiramente mais melódicos e os Iron Maiden, uma mistura vencedora, na nossa opinião mas que poderá não cativar para quem de coisas mais directas e brutais.
A banda demonstra uma maturidade apreciável e tendo em conta de que ainda é apenas o segundo álbum, deixa-nos com curiosidade se o caminho que seguirão no futuro. Se a abordagem curta e grossa de temas como “Kiss The Canvas” e “Heavy Mental” ou se algo mais progressivo e maidenesco como a já citada “Blood Diamond”, a “Sabbath” e a espécie de power ballad que encerra o álbum, “Leave it All Behind”. É um álbum que trará muitas horas de prazer para quem gosta do poder do heavy metal aliado à pujança do thrash metal.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira