Poderá ser um lugar comum falar de death metal melódico sueco, mas numa altura em que o termo death metal melódico é sinónimo de metalcore (na cabeça de muitos, com ou sem justificação), até que se torna relevante referir e salientar este sub-género da música extrema. Algo que não ajuda à discussão (ou distinção) é o facto de o death metal melódico sueco também ter uma variante moderna à qual o metalcore também acabou por inevitavelmente pegar. Sendo assim, podemos dizer com um misto de segurança e desconfiança de que os Despite tocam um death metal melódico moderno.
“Synergi” é o seu terceiro álbum de originais e uma coisa teremos que admitir, independentemente do sub-género em que o podemos (devemos?) inserir, há por aqui pujança de forma abundante. Agora entremos nos terrenos pantanosos, mais concretamente numa música como “Unexceptional” e em como a mesma se aproxima perigosamente daquilo que nos fomos enjoando desde meados da década passada até ao momento presente. A dita música revela-se tão banal e tão cheia de lugares comuns de tudo aquilo que já vimos demasiadas vezes, que acaba por estragar aquilo que outras malhas, como a fulgurante faixa inicial “Soul=Denied” ou a “Awakening”.
Por outro lado, tirando certos detalhes, também não podemos dizer que o que temos um trabalho previsível e mesmo onde existe uma certa previsibilidade, o resultado são grandes canções – como a sequência “The Perpetual Weakening” e “Triage”. Não há propriamente uma ideia muito clara do que o futuro pode trazer aos Despite, mas o que sentimos é que a banda acaba por ter um álbum de confirmação (o terceiro) que nos deixa esperançados. Peso e melodia, com alguns clichês à mistura, mas com um saldo bastante positivo.
Nota: 7.3/10
Review por Fernando Ferreira
“Synergi” é o seu terceiro álbum de originais e uma coisa teremos que admitir, independentemente do sub-género em que o podemos (devemos?) inserir, há por aqui pujança de forma abundante. Agora entremos nos terrenos pantanosos, mais concretamente numa música como “Unexceptional” e em como a mesma se aproxima perigosamente daquilo que nos fomos enjoando desde meados da década passada até ao momento presente. A dita música revela-se tão banal e tão cheia de lugares comuns de tudo aquilo que já vimos demasiadas vezes, que acaba por estragar aquilo que outras malhas, como a fulgurante faixa inicial “Soul=Denied” ou a “Awakening”.
Por outro lado, tirando certos detalhes, também não podemos dizer que o que temos um trabalho previsível e mesmo onde existe uma certa previsibilidade, o resultado são grandes canções – como a sequência “The Perpetual Weakening” e “Triage”. Não há propriamente uma ideia muito clara do que o futuro pode trazer aos Despite, mas o que sentimos é que a banda acaba por ter um álbum de confirmação (o terceiro) que nos deixa esperançados. Peso e melodia, com alguns clichês à mistura, mas com um saldo bastante positivo.
Nota: 7.3/10
Review por Fernando Ferreira