Os Death Angel são um dos nomes clássicos do thrash metal, que lançaram um álbum de estreia que ainda hoje se mantém como um clássico do género, e que depois viriam a sucumbir no início da década de noventa. Uma década depois voltam a reunir-se para uma segunda vida que até conseguiu encontrar aclamação por parte dos fãs e da crítica em geral. O último álbum já tem três anos e apesar de ser um bom esforço notava que a banda estava para caminhos mais melódicos e mais próximos do heavy metal do que propriamente da fúria do thrash metal. E esse é o caminho que vemos aqui reforçado.
“The Moth” inicia este “The Evil Divide” de forma fulgorosa e “Cause For Alarm” mantém a mesma toada, mas é com “Lost” que nos começamos a aperceber do que falámos no parágrafo anterior: as coisas estão bem mais melódicas. “Father Of Lies” aumenta a intensidade mas não esconde o detrimento do thrash metal a favor do heavy metal, que ainda vai dando o ar de sua graça com “Hell To Pay” e “Hatred United, United Hate” (esta última que conta com um solo de Andreas Kisser dos Sepultura. Mas isto não tem que ser necessariamente mau, até porque a banda já o fez antes em álbuns anteriors como “Act III”, curiosamente um dos que menos gostamos na discografia da banda norte-americana.
É um álbum que reflecte um pouco a posição na carreira da banda e que até consegue fornecer mais uns temas bons para andarem pelas setlists, embora no final fique a sensação de que não tem o impacto daquele que continua a ser o melhor álbum da banda e que será sempre o eterno competidor interno (e eterno). Dissemos no início que este álbum segue a toada mais melódica do último álbum, mas aqui consegue fortalecer-se, já que o faz com uma mestria superior e não são necessárias muitas audições para que se fique com essa opinião.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira
“The Moth” inicia este “The Evil Divide” de forma fulgorosa e “Cause For Alarm” mantém a mesma toada, mas é com “Lost” que nos começamos a aperceber do que falámos no parágrafo anterior: as coisas estão bem mais melódicas. “Father Of Lies” aumenta a intensidade mas não esconde o detrimento do thrash metal a favor do heavy metal, que ainda vai dando o ar de sua graça com “Hell To Pay” e “Hatred United, United Hate” (esta última que conta com um solo de Andreas Kisser dos Sepultura. Mas isto não tem que ser necessariamente mau, até porque a banda já o fez antes em álbuns anteriors como “Act III”, curiosamente um dos que menos gostamos na discografia da banda norte-americana.
É um álbum que reflecte um pouco a posição na carreira da banda e que até consegue fornecer mais uns temas bons para andarem pelas setlists, embora no final fique a sensação de que não tem o impacto daquele que continua a ser o melhor álbum da banda e que será sempre o eterno competidor interno (e eterno). Dissemos no início que este álbum segue a toada mais melódica do último álbum, mas aqui consegue fortalecer-se, já que o faz com uma mestria superior e não são necessárias muitas audições para que se fique com essa opinião.
Nota: 8.3/10
Review por Fernando Ferreira