O Reino Unido até pode não ser uma grande potência no que ao power metal diz respeito mas quando surgem bandas, até que nos conseguem cativar. É o caso dos Dakesis e embora não possamos dizer que a banda surge aqui, porque “The New Dawn” é o seu segundo trabalho, depois da estreia em 2011, para muitos fãs do género, esta poderá ser a primeira ocasião que tomam contacto. Não há problema porque é um bom momento para se tomar em contacto com o seu som que tem a particularidade de contar na maior parte das vezes com um duplo ataque vocal, sendo a voz de Gemma Lawler a que se destaca mais (ela que está também responsável pelas teclas), repartindo de vez em quando o protagonismo com Matt Jones, responsável também pela guitarra solo, onde até se safa bem melhor.
A música dos Dakesis é um pouco cheia de lugares comuns do power metal (por vezes até nos fazem lembrar os nossos Oratory, sendo que os britânicos gozam de uma produção mais cheia e poderosa e que faz com que surjam mais pesados do que aquilo que banda nacional nos apresentou), mas ainda assim é bem agradável. “Betrayal”, “The Great Insurrection” e “Judgement Day” são talvez aqueles que são mais imediatos, com um feeling mais power metal bem vincado.
No entanto também existe por aqui uma outra vertente, mais progressiva, que é capaz de apanhar desprevenido os que esperavam apenas power metal. Estamos a falar de temas como “To Conquer Or Die”, “The Sacrifice”, “The Seventh Sky” e “By The Fading Light”, que não só são temas grandes (os dois últimos mencionados têm dezassete e onze minutos respectivamente) como acabam trazer diversas paisagens sonoras diferentes e dinâmicas apresentadas. Em alguns momentos parece que fica a sensação de que há por aqui ambição a mais no entanto, como o resultado é ligeiramente acima da média, vamos dar o benefício da dúvida.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
A música dos Dakesis é um pouco cheia de lugares comuns do power metal (por vezes até nos fazem lembrar os nossos Oratory, sendo que os britânicos gozam de uma produção mais cheia e poderosa e que faz com que surjam mais pesados do que aquilo que banda nacional nos apresentou), mas ainda assim é bem agradável. “Betrayal”, “The Great Insurrection” e “Judgement Day” são talvez aqueles que são mais imediatos, com um feeling mais power metal bem vincado.
No entanto também existe por aqui uma outra vertente, mais progressiva, que é capaz de apanhar desprevenido os que esperavam apenas power metal. Estamos a falar de temas como “To Conquer Or Die”, “The Sacrifice”, “The Seventh Sky” e “By The Fading Light”, que não só são temas grandes (os dois últimos mencionados têm dezassete e onze minutos respectivamente) como acabam trazer diversas paisagens sonoras diferentes e dinâmicas apresentadas. Em alguns momentos parece que fica a sensação de que há por aqui ambição a mais no entanto, como o resultado é ligeiramente acima da média, vamos dar o benefício da dúvida.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
