Não conhecemos muito do metal vindo da Roménia, pelo que é com alguma curiosidade que reparamos que os Crimena são oriundos do país do Drácula. No entanto, há um detalhe que ainda nos faz ter mais curiosidade... é que o vocalista é indonésio. Isto antes de ouvirmos o quer que seja do álbum. Depois de "Quemadero", o tema de abertura, começar a soar, chegamos à conclusão de que o vocalista até poderia ser português, que não haveria nada de extraordinário nesse ponto. A música felizmente vai-nos despertando o interesse perdido pela expectativa furada.
Trata-se de um death metal moderno - que por esta altura já é tudo menos moderno, já que este tipo de coisa já nos surge há coisa de vinte anos - com uma base muito forte no thrash cheio de groove. Agora não se pense lá porque se fale em groove que não temos aqui virtuosismo. Para desfazer essas dúvidas basta ouvir o interessante solo de "Gospel", por exemplo. Mas... e há sempre um mas... fica-se com uma sensação de déjà vú grande demais para que o saldo final seja acima da média. Não há surpresas. Nenhumas mesmo.
O facto de se antecipar algo de diferente por se ter um vocalista indonésio só revela o desespero de encontrar algo diferente. Claro que poderão haver aqueles que chegam aqui sem expectativas e sem conhecimento de se ter um vocalista oriental. Temos a certeza de que mesmo esses sentirão a tal sensação de déjà vú. Não existem temas maus, não existe demonstrações explicítas (ou mesmo implícitas) de falta de talento, no entanto, faltam músicas que nos surpreendam e que nos obriguem a fixá-las. Infelizmente isso falta em abundância. De qualquer forma, é uma estreia interessante e um força do metal europeu/internacional a ter em conta. A ver vamos o que o segundo álbum nos traz.
Nota: 6.4/10
Review por Fernando Ferreira
Trata-se de um death metal moderno - que por esta altura já é tudo menos moderno, já que este tipo de coisa já nos surge há coisa de vinte anos - com uma base muito forte no thrash cheio de groove. Agora não se pense lá porque se fale em groove que não temos aqui virtuosismo. Para desfazer essas dúvidas basta ouvir o interessante solo de "Gospel", por exemplo. Mas... e há sempre um mas... fica-se com uma sensação de déjà vú grande demais para que o saldo final seja acima da média. Não há surpresas. Nenhumas mesmo.
O facto de se antecipar algo de diferente por se ter um vocalista indonésio só revela o desespero de encontrar algo diferente. Claro que poderão haver aqueles que chegam aqui sem expectativas e sem conhecimento de se ter um vocalista oriental. Temos a certeza de que mesmo esses sentirão a tal sensação de déjà vú. Não existem temas maus, não existe demonstrações explicítas (ou mesmo implícitas) de falta de talento, no entanto, faltam músicas que nos surpreendam e que nos obriguem a fixá-las. Infelizmente isso falta em abundância. De qualquer forma, é uma estreia interessante e um força do metal europeu/internacional a ter em conta. A ver vamos o que o segundo álbum nos traz.
Nota: 6.4/10
Review por Fernando Ferreira