Estamos na dúvida se este deverá ser considerado como um EP ou como um álbum. Se for álbum, será o segundo dos norte-americanos Bardus. Os rapazes trazem uma mistura entre rock alternativo, noise e psicadélico que nos embala ao longo de vinte e sete minutos. Normalmente, este tipo de som implica alguma concentração e esforço, já que não é aquilo que se chama de sonoridade imediata. No entanto, isso não é algo que seja necessariamente mau.
Há um certo peso metálico por aqui, um peso que reconhecemos como familiar, onde já o ouvimos em bandas como Mastodon e Neurosis, com as devidas distâncias salvaguardadas entre aquilo que os nomes atrás mencionados fizeram e aquilo que os Bardus apresentam. É um trabalho que tem alguma dinâmica apesar da atmosfera ao longo desta quase meia hora não mudar muito. “Haze” apresenta-nos algo que poderia ter sido feito na década de noventa enquanto “Monolith” e “Oracle” já se parece com algo mais actual, mas não se pode dizer que não exista uniformidade nesta proposta. “Stella Porta” é um bom trabalho, ainda que por vezes soe demasiado genérico para o seu próprio bem.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Há um certo peso metálico por aqui, um peso que reconhecemos como familiar, onde já o ouvimos em bandas como Mastodon e Neurosis, com as devidas distâncias salvaguardadas entre aquilo que os nomes atrás mencionados fizeram e aquilo que os Bardus apresentam. É um trabalho que tem alguma dinâmica apesar da atmosfera ao longo desta quase meia hora não mudar muito. “Haze” apresenta-nos algo que poderia ter sido feito na década de noventa enquanto “Monolith” e “Oracle” já se parece com algo mais actual, mas não se pode dizer que não exista uniformidade nesta proposta. “Stella Porta” é um bom trabalho, ainda que por vezes soe demasiado genérico para o seu próprio bem.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira