Segundo álbum do power-trio norte-americano Atala, que é dono de uma sonoridade que tem tudo para nos atrair desde o primeiro momento, que basicamente é o que acontece assim que "Gravity" começa a soar. O peso do doom tradicional, aliado a uma voz melódica mas que ainda encaixa perfeitamente na sonoridade parece ser a fórmula perfeita para ficarmos apanhados. Mas aquilo que nos agarra mesmo, é a forma como as melodias hipnóticas se instalam e não permitem com que as larguemos mais. A forma como também a faixa mantém essa mesma melodia e vai diminuindo a velocidade, também é algo que resulta.
"Levity" mostra-nos um riffão gigantesco opressivo mas volta à mesma toada melódica que já nos tinha sido apresentada na faixa anterior, e apesar da fórmula ser praticamente a mesma, os resultados variam ligeiramente, sendo que acaba por não nos preencher tanto como as expectativas - fruto do impacto significativo da já mencionada "Gravity" - mas é essa dinâmica que nos faz apreciar da melhor forma as outras duas faixas, "King Solomon" e "Shapeshifter" e que nos deixa automaticamente rendidos a este álbum, além de deixar a vontade de querer conhecer a estreia de 2014.
Apetece chamar a Atala de ambient doom, já que a forma como conjugam o peso dos seus riffs com um certo sentido de ambiência não é comum neste género. O facto de não ser comum também é aquilo que faz com que seja uma banda que sentimos como especial. Só há aqui um defeito. Trinta e um minutos de música é manifestamente pouco. Tudo bem que quando chega ao final, temos vontade de ouvir mas continuam a ser apenas quatro músicas num total de pouco mais de meia hora. Porque não gravar mais um tema ou dois? Questões sem resposta que nos fazem focar na música e esperar que a banda que lançou isto de forma independente, não demore mais dois anos para lançar "apenas" mais quatro/meia hora de música.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira
"Levity" mostra-nos um riffão gigantesco opressivo mas volta à mesma toada melódica que já nos tinha sido apresentada na faixa anterior, e apesar da fórmula ser praticamente a mesma, os resultados variam ligeiramente, sendo que acaba por não nos preencher tanto como as expectativas - fruto do impacto significativo da já mencionada "Gravity" - mas é essa dinâmica que nos faz apreciar da melhor forma as outras duas faixas, "King Solomon" e "Shapeshifter" e que nos deixa automaticamente rendidos a este álbum, além de deixar a vontade de querer conhecer a estreia de 2014.
Apetece chamar a Atala de ambient doom, já que a forma como conjugam o peso dos seus riffs com um certo sentido de ambiência não é comum neste género. O facto de não ser comum também é aquilo que faz com que seja uma banda que sentimos como especial. Só há aqui um defeito. Trinta e um minutos de música é manifestamente pouco. Tudo bem que quando chega ao final, temos vontade de ouvir mas continuam a ser apenas quatro músicas num total de pouco mais de meia hora. Porque não gravar mais um tema ou dois? Questões sem resposta que nos fazem focar na música e esperar que a banda que lançou isto de forma independente, não demore mais dois anos para lançar "apenas" mais quatro/meia hora de música.
Nota: 7.8/10
Review por Fernando Ferreira