Os Assignment não são um dos nomes óbvios do metal com tendências progressivas mas isso não impede que “Closing The Circle” seja já o quarto álbum de originais da banda alemã, que se apresenta aqui com algumas alterações de formação, nomeadamente, com um novo vocalista, Diego Valdez (dos Helker), e um novo baixista, Heiko Spaarmann (dos Poverty’s No Crime). Para quem só chegou agora aqui, não poderia chegar em melhor momento, já o que temos é uma conjunto de músicas na verdadeira definição do termo e não apenas desculpas para malabarismos técnicos, que também os temos.
“Evolution” abre o álbum em grande estilo colocando a nu toda a natureza progressiva da banda mas não esquecendo também o peso dos riffs metal e as melodias. O nível de maturação é apreciável, o que faz que este álbum comece desde logo cedo a prender a atenção. O timbre de Diego Valdez tem o seu quê de Jorn Lande o que também ajuda a que isso aconteça, mas é devido à qualidade das músicas que reside o sucesso de “Closing The Circle” – basta pegarmos na “Presence Of Death”, que em menos de cinco minutos exibe uma capacidade para a melodia vencedora, assim com exuberância rítmica assim como bons solos, quer de guitarra, quer de teclados.
Como este mundo anda, não será de prever que este álbum passe um pouco ao lado das atenções, e será desnecessário dizer que será uma profunda injustiça. Talvez falte aos Assignment músicas mais explosivas e marcantes, mas também se assim fosse, se calhar não estaríamos a dizer que tocavam metal progressivo e sim metalcore ou coisa que o valha. Não, não há nada de errado com “Clossing Circle”, um álbum com um equilíbrio quase perfeito num género em que o mesmo é mais complicado do que aparenta. Recomendamos os dois épicos que encerram o álbum, “Entering The Universe” e “Between Parallel Worlds”.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira
“Evolution” abre o álbum em grande estilo colocando a nu toda a natureza progressiva da banda mas não esquecendo também o peso dos riffs metal e as melodias. O nível de maturação é apreciável, o que faz que este álbum comece desde logo cedo a prender a atenção. O timbre de Diego Valdez tem o seu quê de Jorn Lande o que também ajuda a que isso aconteça, mas é devido à qualidade das músicas que reside o sucesso de “Closing The Circle” – basta pegarmos na “Presence Of Death”, que em menos de cinco minutos exibe uma capacidade para a melodia vencedora, assim com exuberância rítmica assim como bons solos, quer de guitarra, quer de teclados.
Como este mundo anda, não será de prever que este álbum passe um pouco ao lado das atenções, e será desnecessário dizer que será uma profunda injustiça. Talvez falte aos Assignment músicas mais explosivas e marcantes, mas também se assim fosse, se calhar não estaríamos a dizer que tocavam metal progressivo e sim metalcore ou coisa que o valha. Não, não há nada de errado com “Clossing Circle”, um álbum com um equilíbrio quase perfeito num género em que o mesmo é mais complicado do que aparenta. Recomendamos os dois épicos que encerram o álbum, “Entering The Universe” e “Between Parallel Worlds”.
Nota: 8.6/10
Review por Fernando Ferreira