Skeletoon é um nome estranho mas bem caçado. O trocadilho poderá parecer parvo (e é parvo) mas se tivermos em conta o estilo, até nem se estranha. A banda italiana toca power metal na sua vertente mais light e mais próxima do eurometal (uma balada como "Bad Lover" parece saída das fases mais desinspiradas da cena glam), embora também seja capaz de potência como as malhonas "Heavy Metal Dreamers", "Heroes Don't Complain" e "What I Want" bem comprovam, impressionando pelo poderio da parte rítmica com a bateria a assumir o natural destaque.
Sendo o primeiro álbum, encontramos muita margem para manobra mas também não nos é possível deixar de pensar que este é o estilo da banda e que ele já está muito bem definido e acente. Nada de errado quanto a isso, o único problema é que este é mesmo o tipo de sonoridade que fez com que o género começasse a sucumbir sobre si próprio uma década atrás. As soluções melódicas acabam por parecer todas músicas de pop europeu da década de oitenta - nada de errado em relação a isso, somos viciados neste tipo de melodias ou não fossemos nós crianças dessa mesma década - o que por vezes poderá enjoar os mais sensíveis (ou insensíveis, conforme a perspectiva). Mas o problema é mesmo a apetência por as baladinhas que não interessam nem ao menino Jesus (como a "Hymn To The Moon") ou as músicas banais como a "Joker's Turn" que vão buscar aquilo que os Edguy têm de mais irritante, ou ainda os gamanços descarados a Helloween" como o tema-título.
Os álbuns de estreia podem ser divididos em dois grupos: aqueles que impressionam e aqueles que passam ao lado. "Curse Of The Avenger" passa ao lado, tal como muitos outros álbuns de estreia e quem sabe, a banda italiana nos venha a surpreender tal como os Edguy fizeram com o segundo e terceiro álbum. O futuro está em aberto e para os Skeletoon ainda existe esperança que apresentem algo realmente forte e não apenas remendos de um passado que poucos se querem lembrar.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira
Sendo o primeiro álbum, encontramos muita margem para manobra mas também não nos é possível deixar de pensar que este é o estilo da banda e que ele já está muito bem definido e acente. Nada de errado quanto a isso, o único problema é que este é mesmo o tipo de sonoridade que fez com que o género começasse a sucumbir sobre si próprio uma década atrás. As soluções melódicas acabam por parecer todas músicas de pop europeu da década de oitenta - nada de errado em relação a isso, somos viciados neste tipo de melodias ou não fossemos nós crianças dessa mesma década - o que por vezes poderá enjoar os mais sensíveis (ou insensíveis, conforme a perspectiva). Mas o problema é mesmo a apetência por as baladinhas que não interessam nem ao menino Jesus (como a "Hymn To The Moon") ou as músicas banais como a "Joker's Turn" que vão buscar aquilo que os Edguy têm de mais irritante, ou ainda os gamanços descarados a Helloween" como o tema-título.
Os álbuns de estreia podem ser divididos em dois grupos: aqueles que impressionam e aqueles que passam ao lado. "Curse Of The Avenger" passa ao lado, tal como muitos outros álbuns de estreia e quem sabe, a banda italiana nos venha a surpreender tal como os Edguy fizeram com o segundo e terceiro álbum. O futuro está em aberto e para os Skeletoon ainda existe esperança que apresentem algo realmente forte e não apenas remendos de um passado que poucos se querem lembrar.
Nota: 6/10
Review por Fernando Ferreira