Há pouco tempo falámos do primeiro álbum dos Schizo (banda italiana que editou um álbum clássico em 1989 e que recentemente foi reeditado, tendo sido também revisto nestas mesmas páginas, meses atrás) e aí estão eles de volta para o quarto álbum, seis anos após o terceiro, “Hallucination Cramps” e as características que fizeram de “Main Frame Collapse” um clássico continuam bem intactas, embora seja não se podendo dizer, no entanto, que a banda está a fazer uma cópia de si própria.
A banda demonstrou que nos lançamento mais recentes (ou seja, nos intermédios), que estava a optar por uma sonoridade mais bruta e até mais próxima do grindcore, com a pitada black metal do início da carreira sempre presente. Aqui a coisa descamba mais para o death do que propriamente o black metal. Podemos colocar os Schizo em “Rotten Spiral no mesmo género dos Atheist ou Death, sendo que são mais directos que os primeiros e menos death que os segundos, ainda assim a mistura mágica death/thrash técnico revela-se vencedora em oito faixas bem viciantes.
Estão mais lentos, mais compassados, mais técnicos mas continuam bem efectivos, sendo um álbum que agradará a todos os que apreciam esta fórmula específica – podendo haver sempre aqueles que não apreciam este tipo de mudança. Na nossa modesta opinião, mesmo não sendo propriamente original, acaba por ser uma metamorfose vencedora, que os apreciadores de thrash metal apreciarão, sem dúvida. Poderá não ter o impacto de culto que a estreia teve tantos anos atrás (quase trinta) mas definitivamente garantirá umas boas audições agora no presente.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
A banda demonstrou que nos lançamento mais recentes (ou seja, nos intermédios), que estava a optar por uma sonoridade mais bruta e até mais próxima do grindcore, com a pitada black metal do início da carreira sempre presente. Aqui a coisa descamba mais para o death do que propriamente o black metal. Podemos colocar os Schizo em “Rotten Spiral no mesmo género dos Atheist ou Death, sendo que são mais directos que os primeiros e menos death que os segundos, ainda assim a mistura mágica death/thrash técnico revela-se vencedora em oito faixas bem viciantes.
Estão mais lentos, mais compassados, mais técnicos mas continuam bem efectivos, sendo um álbum que agradará a todos os que apreciam esta fórmula específica – podendo haver sempre aqueles que não apreciam este tipo de mudança. Na nossa modesta opinião, mesmo não sendo propriamente original, acaba por ser uma metamorfose vencedora, que os apreciadores de thrash metal apreciarão, sem dúvida. Poderá não ter o impacto de culto que a estreia teve tantos anos atrás (quase trinta) mas definitivamente garantirá umas boas audições agora no presente.
Nota: 8.5/10
Review por Fernando Ferreira
