"The Hammer" começa com um som tão fraquinho que até pensamos que temos as colunas desligadas. Parece mais um martelo de S.João. Passando por cima da questão sonora, esta estreia dos Canadianos Sarasin até começa a contagiar pela sua raça hard'n'heavy arraçada de stoner/rock do sul dos E.U.A., vindo à memória bandas como Corrosion Of Conformity, da era "Wiseblood" - não sei se já repararam mas a quantidade de vezes que citamos esta banda e este álbum não é por acaso. Caso exista dúvidas confirmem e depois digam qualquer coisa.
É um álbum que flui muito bem e que apetece remasterizar, só para se poder ouvir com toda o potência que merece. Para estreia não está mal, nada mal, mas não se pense que se trata de uma banda novata até porque temos a indicação de que a mesma lançou um EP quase trinta anos atrás. Não podemos dizer que o tempo que separou os dois lançamentos fez com que este trabalho fosse de uma qualidade estupidamente alta, mas que de certeza dotou os Sarasin de uma maior experiência sensibilidade, isso deverá ter acontecido defintivamente.
Boa voz, boa parte instrumental, e boas músicas que são afectadas por uma má masterização (se calhar estamos a ser muito repetitivos, mas é mesmo algo que impede este álbum de voar mais alto). Não será um álbum que nos iremos lembrar no futuro, não por ser mau (até porque, por incrível que pareça, temos tendência a lembrar-nos dos álbuns maus) mas por não conseguir cativar-nos de forma mais energética. Ouve-se bem mas não consegue ir mais além disso.
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira
É um álbum que flui muito bem e que apetece remasterizar, só para se poder ouvir com toda o potência que merece. Para estreia não está mal, nada mal, mas não se pense que se trata de uma banda novata até porque temos a indicação de que a mesma lançou um EP quase trinta anos atrás. Não podemos dizer que o tempo que separou os dois lançamentos fez com que este trabalho fosse de uma qualidade estupidamente alta, mas que de certeza dotou os Sarasin de uma maior experiência sensibilidade, isso deverá ter acontecido defintivamente.
Boa voz, boa parte instrumental, e boas músicas que são afectadas por uma má masterização (se calhar estamos a ser muito repetitivos, mas é mesmo algo que impede este álbum de voar mais alto). Não será um álbum que nos iremos lembrar no futuro, não por ser mau (até porque, por incrível que pareça, temos tendência a lembrar-nos dos álbuns maus) mas por não conseguir cativar-nos de forma mais energética. Ouve-se bem mas não consegue ir mais além disso.
Nota: 6.7/10
Review por Fernando Ferreira