Ultimamente da Suiça tem-nos chegado interessantes propostas, dos mais variados quadrantes. Dentro do metal mais melódico, arraçado de power metal, temos estes Rizon que têm tantos membros que quase que podiam jogar futebol 11. "Power Plant" é o quarto álbum da banda e quebra um silêncio editorial que durava já há quatro anos. Quanto à sonoridade, não há grandes surpresas, é aquele tipo de euro-metal que já nos é tão familiar. Acrescente-se uma voz feminina, em complemento da masculina, que surge mais nos refrões e nos coros e teclados e profusão e aqui temos "Power Plant".
É uma forma simplista (demais?) para colocar a coisa mas a sensação que fica é exactamente essa, com aquelas melodias que poderiam muito bem estar nalguma música perdida da década de oitenta que quase foi ao festival da Eurovisão. O jogo da voz masculina e feminina não é propriamente de antagonismo mas mais de complemento, sendo que Rahel Fischer também acaba por ter um protagonismo mais prolongado em faixas como "If You Rule The World" e "Lost Without You", onde tanto ela como Matthias Gotz, o vocalista masculino funcionam (bem) em dueto.
É um trabalho que não revela grandes surpresas e que cumpre à risca todos os itens da lista de como fazer um álbum de heavy/power/quase-rock-FM-ou-se-preferirem-AOR. Em alguns momentos saem-se bem, noutros acabam por soar ou demasiado derivativos ou lamechas para não dizer azeiteiros (ouvir a já mencionada "Lost Without You" e a "I Follow You"), mas o balanço final é acima da média, mesmo que corra o risco de provocar algumas alergias a quem tem aversão a estas coisas. Por outro lado, para os fãs de power metal, está aqui um bom álbum a descobrir.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira
É uma forma simplista (demais?) para colocar a coisa mas a sensação que fica é exactamente essa, com aquelas melodias que poderiam muito bem estar nalguma música perdida da década de oitenta que quase foi ao festival da Eurovisão. O jogo da voz masculina e feminina não é propriamente de antagonismo mas mais de complemento, sendo que Rahel Fischer também acaba por ter um protagonismo mais prolongado em faixas como "If You Rule The World" e "Lost Without You", onde tanto ela como Matthias Gotz, o vocalista masculino funcionam (bem) em dueto.
É um trabalho que não revela grandes surpresas e que cumpre à risca todos os itens da lista de como fazer um álbum de heavy/power/quase-rock-FM-ou-se-preferirem-AOR. Em alguns momentos saem-se bem, noutros acabam por soar ou demasiado derivativos ou lamechas para não dizer azeiteiros (ouvir a já mencionada "Lost Without You" e a "I Follow You"), mas o balanço final é acima da média, mesmo que corra o risco de provocar algumas alergias a quem tem aversão a estas coisas. Por outro lado, para os fãs de power metal, está aqui um bom álbum a descobrir.
Nota: 7/10
Review por Fernando Ferreira