Não, não se trata do quinto álbum do projecto nacional de black metal. Estes Onirik são outros e só agora chegam ao álbum de estreia, após diversos falsas encarnações (esta que dura desde 2005) )com uma sonoridade bem forte dentro do death metal bruto, o que à partida poderá constituir uma desilusão. Não é que não apreciemos death metal bruto, mas os “nossos” Onirik são realmente fantásticos. Questões nacionalistas aparte, estes Onirik até não deixam de causar uma boa impressão sendo um álbum de estreia.
Claro que para quem anda nesta coisa específica há muito tempo (música extrema no geral, death metal no específico) não encontrará grandes novidades neste conjunto de músicas, mas há por aqui dinâmica suficiente para que mantenha o ouvinte interessado sem se aborrecer, mesmo que não tenha também motivos para ficar eufórico. A forma como encaixam a melodia e como esta funciona com a potência é mesmo a sua melhor arma e esta surge sempre que a guitarra solo faz a sua aparição.
Assim sendo, temas como “Onirik” e “Rendezvous With Rama” acabam por ser o exemplo de como a melodia tem um impacto positivo, e nesta última ainda temos a intervenção significativa dos teclados que dão o toque necessário para a o groove meio oriental, meio asiátio que as letras pedem. Apesar disto é um trabalho que corre o risco de ficar soterrado no meio de todos os outros que temos nos escaparates – felizmente a cena está viva e bem viva. Entretêm, é uma boa estreia e mais não se lhe pede.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira
Claro que para quem anda nesta coisa específica há muito tempo (música extrema no geral, death metal no específico) não encontrará grandes novidades neste conjunto de músicas, mas há por aqui dinâmica suficiente para que mantenha o ouvinte interessado sem se aborrecer, mesmo que não tenha também motivos para ficar eufórico. A forma como encaixam a melodia e como esta funciona com a potência é mesmo a sua melhor arma e esta surge sempre que a guitarra solo faz a sua aparição.
Assim sendo, temas como “Onirik” e “Rendezvous With Rama” acabam por ser o exemplo de como a melodia tem um impacto positivo, e nesta última ainda temos a intervenção significativa dos teclados que dão o toque necessário para a o groove meio oriental, meio asiátio que as letras pedem. Apesar disto é um trabalho que corre o risco de ficar soterrado no meio de todos os outros que temos nos escaparates – felizmente a cena está viva e bem viva. Entretêm, é uma boa estreia e mais não se lhe pede.
Nota: 6.5/10
Review por Fernando Ferreira