Após a reedição dos trabalhos anteriores, pelas mesmas mãos que apresentam agora este “The Bones Of A Dying World”, é chegada a vez de pensar em coisas presentes. Não é que este álbum difira muito dos anteriores e que foram reeditados pela Metal Blade. A questão com os If These Trees Could Talk é que eles têm o seu género muito bem definido, pós-rock, e como tal não é expectável que agora desatassem a tocar grindcore matemático com saxofones amestrados. Não há espaço para surpresa e por nós tudo bem.
É exactamente o que esperamos e é exactamente o que queremos.
São nove temas que nos apresentam as paisagens que já tínhamos saudades de visitar. Tal como um local, tal como uma viagem que se faz regularmente e que serve para nos desintoxicarmos do stress diário. Não temos qualquer dúvida do papel terapêutico da música – tanto para os ouvintes como para os executantes e compositores. Nem toda a música instrumental tem este dom e nem todo o pós-rock também, pelo que há algo aqui, nestes senhores, que conseguem tocar nos botões correctos. Sempre.
Poderíamos ser maldosos e dizer que os botões são sempre os mesmos. Até poderemos admitir que sim, que não há muita variação na fórmula que a banda apresenta, de disco para disco, mas como ficar indiferente a temas como “Solstice”, “Earth Crawler”, “Iron Glacer” e “One Sky Above Us”? Impossível. A viagem continua tão eficaz e tão viciante como antes. As músicas continuam tão brutais como antes. Para quem gosta de música instrumental e de viajar na maionese, está aqui (mais) um excelente trabalho.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
É exactamente o que esperamos e é exactamente o que queremos.
São nove temas que nos apresentam as paisagens que já tínhamos saudades de visitar. Tal como um local, tal como uma viagem que se faz regularmente e que serve para nos desintoxicarmos do stress diário. Não temos qualquer dúvida do papel terapêutico da música – tanto para os ouvintes como para os executantes e compositores. Nem toda a música instrumental tem este dom e nem todo o pós-rock também, pelo que há algo aqui, nestes senhores, que conseguem tocar nos botões correctos. Sempre.
Poderíamos ser maldosos e dizer que os botões são sempre os mesmos. Até poderemos admitir que sim, que não há muita variação na fórmula que a banda apresenta, de disco para disco, mas como ficar indiferente a temas como “Solstice”, “Earth Crawler”, “Iron Glacer” e “One Sky Above Us”? Impossível. A viagem continua tão eficaz e tão viciante como antes. As músicas continuam tão brutais como antes. Para quem gosta de música instrumental e de viajar na maionese, está aqui (mais) um excelente trabalho.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira