Que potência! Lembram-se do impacto que teve o “Unquestionable Presence” dos Atheist? Dupliquem isso com o impacto da trilogia “Individual Thought Patterns”, “Symbolic” e “The Sound Of Perseverance” e temos mais um menos uma ideia do vício que é este “Biological Enslavement”. Temos bem noção de que o entusiasmo inicial nem sempre perdura no tempo e por vezes até se transforma em asco, mas não é o caso. Não é, não pode ser! Um trabalho com esta finesse e potência não poderá, com o tempo, começar a dizer-nos menos do que estas primeiras impressões.
Atenção: por primeiras impressões entendem-se as valentes dezenas de audições que dedicámos a “Biological Enslavement”.
Não sabemos se é pela qualidade dos temas em si ou se é pelo facto deste trabalho ser bastante curto ou se é pelas duas coisas em simultâneo, o que é certo é que estes trinta e cinco minutos passam a voar. Grande parte dos temas são uptempo, onde o pedal duplo é rei e senhor mas depois têm-se momentos como os do solo de “Forgotten Faces” que nos remete para os momentos áureos da Shrapnel para trabalhos de guitarristas como Jason Becker ou Tonyi MacAlpine.
O death metal técnico não é nada de novo. Death, Atheist, Gorguts, Obscura, entre muitos outros, já fizeram tudo o que havia para fazer e conseguem-nos surpreender a cada lançamento que efectuam, com mais ou menos sucesso. Os Hemotoxin conseguem surpreender não tanto pelas suas capacidades técnicas (que são mais que muitas) mas pela forma como conseguem criar músicas viciantes num género que nem sempre se revela tão acessível assim. O impacto é tão grande que quem chegue aqui agora de certeza que vai querer ouvir a estreia editada três anos atrás. Grande álbum!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
Atenção: por primeiras impressões entendem-se as valentes dezenas de audições que dedicámos a “Biological Enslavement”.
Não sabemos se é pela qualidade dos temas em si ou se é pelo facto deste trabalho ser bastante curto ou se é pelas duas coisas em simultâneo, o que é certo é que estes trinta e cinco minutos passam a voar. Grande parte dos temas são uptempo, onde o pedal duplo é rei e senhor mas depois têm-se momentos como os do solo de “Forgotten Faces” que nos remete para os momentos áureos da Shrapnel para trabalhos de guitarristas como Jason Becker ou Tonyi MacAlpine.
O death metal técnico não é nada de novo. Death, Atheist, Gorguts, Obscura, entre muitos outros, já fizeram tudo o que havia para fazer e conseguem-nos surpreender a cada lançamento que efectuam, com mais ou menos sucesso. Os Hemotoxin conseguem surpreender não tanto pelas suas capacidades técnicas (que são mais que muitas) mas pela forma como conseguem criar músicas viciantes num género que nem sempre se revela tão acessível assim. O impacto é tão grande que quem chegue aqui agora de certeza que vai querer ouvir a estreia editada três anos atrás. Grande álbum!
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira