Ora aí estão os Destructor de volta, após uma ausência de nove anos no que aos álbuns de originais diz respeito. A banda pertence a um lote de grupos que tiveram uma primeira encarnação na década de oitenta e que depois voltaram mais tarde, neste caso 1999 embora esse regresso só se tenha materializado em álbuns originais no tal de 2007, "Forever In Leather". Ora este "Back In Bondage" mostra a banda de volta com a sua fusão muito própria entre heavy metal e o thrash metal - à qual se costuma chamar power metal norte-americano.
Este tipo de mistura já fez muito furor e aqui a banda parece não ter perdido o toque, conseguindo oscilar entre os três géneros ao longo do trabalho e ainda assim conseguir manter um fio condutor ao longo do álbum. O que é comum é a abordagem algo crua, própria de alguém que ficou na década de oitenta, não preso, mas por opção e essa opção revela paixão que faz com que temas como "G-Force", "Pompeii" e "Tornado" soem como bujardas que nos dão muito prazer apesar não serem memoráveis - já lá vamos. A dinâmica também não é esquecida, e é possível apreciar-nos temas a atirar mais para o épico como a "The Shedding Of Blood And Tears".
No entanto, o grande o problema é que, tal como dissemos atrás, não temos aqui propriamente temas memoráveis, nada que nos impressione à primeira, mesmo que não tenhamos também algo que nos provoque asco. Não podemos dizer que se trata de um álbum mediano porque dada a devida hipótese e com alguma paciência, acabamos por interiorizar, mesmo que não seja por muito tempo. Mesmo sem ser um trabalho espectacular, proporciona entretenimento suficiente enquanto dura e tem qualidade suficiente para o legado da banda. Por agora chega.
Nota: 6.9/10
Review por Fernando Ferreira
Este tipo de mistura já fez muito furor e aqui a banda parece não ter perdido o toque, conseguindo oscilar entre os três géneros ao longo do trabalho e ainda assim conseguir manter um fio condutor ao longo do álbum. O que é comum é a abordagem algo crua, própria de alguém que ficou na década de oitenta, não preso, mas por opção e essa opção revela paixão que faz com que temas como "G-Force", "Pompeii" e "Tornado" soem como bujardas que nos dão muito prazer apesar não serem memoráveis - já lá vamos. A dinâmica também não é esquecida, e é possível apreciar-nos temas a atirar mais para o épico como a "The Shedding Of Blood And Tears".
No entanto, o grande o problema é que, tal como dissemos atrás, não temos aqui propriamente temas memoráveis, nada que nos impressione à primeira, mesmo que não tenhamos também algo que nos provoque asco. Não podemos dizer que se trata de um álbum mediano porque dada a devida hipótese e com alguma paciência, acabamos por interiorizar, mesmo que não seja por muito tempo. Mesmo sem ser um trabalho espectacular, proporciona entretenimento suficiente enquanto dura e tem qualidade suficiente para o legado da banda. Por agora chega.
Nota: 6.9/10
Review por Fernando Ferreira