A máquina de destruição maciça teutónica está de volta. Parece que não mas já passaram mais de quatro anos desde o último álbum de originais. Nos últimos tempos tem-se notado que a banda tem vindo a perder algum gás, não no que diz respeito a peso ou intensidade mas mais em efectividade das suas músicas, sem que os seus trabalhos não se têm mostrado tão memoráveis quanto seria desejável. Parece que “Under Attack” vem quebrar com essa tendência, apresentando um conjunto de músicas que não só se mostram dignas no legado, já considerável, da banda como também se mostram capaz de vencer o teste do tempo.
A banda mesmo tendo entrando naquela fase da carreira em que a mesma está dividida em dois (os clássicos de um lado e os novos lançamentos, dos últimos 10-15 anos de outro) apresenta aqui um trabalho sólido que supera largamente os mais recentes esforços. Forte, conciso e sólido, “Under Attack” apresenta-nos temas que além de terem uma produção bem sólida, tem os seus elementos em topo de forma, principalmente Mike que se mostra bastante endiabrado, com uma boa colecção de riffs e solos – e convenhamos, no que ao thrash metal diz respeito, o principal são mesmo as guitarradas quer na riffalhada quer nos solos.
Talvez no final se sinta que falta aqui uma faixa ou outra mais bombástica que ficasse logo na memória – a que é capaz de ocupar essa posição é sem dúvida o tema-título que abre o álbum, no entanto, falta algo mais, algo que arranque a banda da mediania onde os últimos trabalhos a enfiaram. Que a arranque de forma mais veemente, já que, como já foi dito atrás, este é um álbum que coloca os Destruction no bom caminho. Bom regresso.
Nota: 8.1/10
Review por Fernando Ferreira
A banda mesmo tendo entrando naquela fase da carreira em que a mesma está dividida em dois (os clássicos de um lado e os novos lançamentos, dos últimos 10-15 anos de outro) apresenta aqui um trabalho sólido que supera largamente os mais recentes esforços. Forte, conciso e sólido, “Under Attack” apresenta-nos temas que além de terem uma produção bem sólida, tem os seus elementos em topo de forma, principalmente Mike que se mostra bastante endiabrado, com uma boa colecção de riffs e solos – e convenhamos, no que ao thrash metal diz respeito, o principal são mesmo as guitarradas quer na riffalhada quer nos solos.
Talvez no final se sinta que falta aqui uma faixa ou outra mais bombástica que ficasse logo na memória – a que é capaz de ocupar essa posição é sem dúvida o tema-título que abre o álbum, no entanto, falta algo mais, algo que arranque a banda da mediania onde os últimos trabalhos a enfiaram. Que a arranque de forma mais veemente, já que, como já foi dito atrás, este é um álbum que coloca os Destruction no bom caminho. Bom regresso.
Nota: 8.1/10
Review por Fernando Ferreira