E dá-lhe com o folk, neste caso metal. O início de Aldas com o violino na "Intro" neste trabalho dos Dalriada deixa-nos imediatamente bem dispostos, mas o que vem de seguida ainda consegue fazer melhor. Um folk metal de qualidade bem acima da média, com melodias e arranjos vencedores, isto tudo cantado em húngaro. Exacto, a banda é húngara, canta na sua língua natal e é capaz de nos agarrar logo à primeira com a qualidade da sua música. E não se pense que é daqueles casos em que a parte folk se sobrepõe a tudo o resto. Nada disso.
"Mit Ad Az Eg (Almos Bcsuja)" é o primeira a sério e é aquele que chega para que se fique agarrado. Temos solos de guitarra, temos solos de teclados, temos flautas, violinos, coros a capella que nos fazem fazer figura tristes a tentar acompanhar aquilo que estão a cantar e que não fazemos puto ideia do que seja. É quase uma hora com músicas deste calibre que convidam ao bailarico e que fariam muito sucesso tanto em festivais de verão como num qualquer clube. É impossível esta música tocar em cima de um palco e quem está na plateia não ficar empolgada.
Poderá parecer incrível mas este trata-se já do oitavo álbum de originais - a banda tem o estranho hábito de chamar aos seus álbuns o nome dos meses em húngaro arcaico, portanto este corresponde ao mês de Julho (o salto foi dado por causa do sexto álbum, "Arany-Album" que se baseia em poemas de János Arany) e já data do ano passado, sendo que Forrás já foi lançado este ano. Não basta serem profícuos, a qualidade é enorme. Já tem um ano mas qualquer coisa serve desde que se fique a conhecer. Nós, por aqui, ficámos fãs incondicionais. Obrigatório.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira
"Mit Ad Az Eg (Almos Bcsuja)" é o primeira a sério e é aquele que chega para que se fique agarrado. Temos solos de guitarra, temos solos de teclados, temos flautas, violinos, coros a capella que nos fazem fazer figura tristes a tentar acompanhar aquilo que estão a cantar e que não fazemos puto ideia do que seja. É quase uma hora com músicas deste calibre que convidam ao bailarico e que fariam muito sucesso tanto em festivais de verão como num qualquer clube. É impossível esta música tocar em cima de um palco e quem está na plateia não ficar empolgada.
Poderá parecer incrível mas este trata-se já do oitavo álbum de originais - a banda tem o estranho hábito de chamar aos seus álbuns o nome dos meses em húngaro arcaico, portanto este corresponde ao mês de Julho (o salto foi dado por causa do sexto álbum, "Arany-Album" que se baseia em poemas de János Arany) e já data do ano passado, sendo que Forrás já foi lançado este ano. Não basta serem profícuos, a qualidade é enorme. Já tem um ano mas qualquer coisa serve desde que se fique a conhecer. Nós, por aqui, ficámos fãs incondicionais. Obrigatório.
Nota: 9/10
Review por Fernando Ferreira