Os Blood são um dos nomes clássicos do death/grind alemão, atingindo este ano trinta anos de carreira, embora a sua actividade nos seus últimos anos seja praticamente inexistente desde o lançamento do último álbum de originai, "Dysangelium" que já foi lançado treze anos atrás. No entanto, e a provar de que o seu nome não está esquecido, aqui está a reedição de "O Agios Pethane", o terceiro álbum de originais lançado em 1993.
Em vinte músicas (contando com a "Intro" e "Outro") que todas passam dos trinta e três minutos, o que temos aqui é death metal ao bom e estilo clássico dos Napalm Death; Impetigo e Benediction, com o incremento de brutalidade grind clássico. Temos bons riffs ("Cannibal Ritual", "Sodomize The Weak", "Dread", "By The Way Of Grace" e "Divine Seed"), uma voz gutural à la primórdios de Barney Greeneay e um sentido bastante clássico no que à música extrema diz respeito.
Sendo os Blood um nome de culto, esta é uma boa forma das gerações mais novas ficarem a conhecer como a porrada era dada duas décadas atrás e não é preciso ouvir este álbum muitas vezes para nos apercebermos que o mesmo envelheceu de forma graciosa. Não terá hoje em dia o mesmo impacto que teve quando foi lançado mas definitivamente tem o seu lugar garantido entre as obras da música extrema que vale a pena (ou é obrigatório) conhecer. Simples, curto mas bruto. Para quando um álbum, malta?
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Em vinte músicas (contando com a "Intro" e "Outro") que todas passam dos trinta e três minutos, o que temos aqui é death metal ao bom e estilo clássico dos Napalm Death; Impetigo e Benediction, com o incremento de brutalidade grind clássico. Temos bons riffs ("Cannibal Ritual", "Sodomize The Weak", "Dread", "By The Way Of Grace" e "Divine Seed"), uma voz gutural à la primórdios de Barney Greeneay e um sentido bastante clássico no que à música extrema diz respeito.
Sendo os Blood um nome de culto, esta é uma boa forma das gerações mais novas ficarem a conhecer como a porrada era dada duas décadas atrás e não é preciso ouvir este álbum muitas vezes para nos apercebermos que o mesmo envelheceu de forma graciosa. Não terá hoje em dia o mesmo impacto que teve quando foi lançado mas definitivamente tem o seu lugar garantido entre as obras da música extrema que vale a pena (ou é obrigatório) conhecer. Simples, curto mas bruto. Para quando um álbum, malta?
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira