Apesar de ter sido lançado já no ano passado, faz todo o sentido que ainda falemos desta estreia discográfica, feita em nome próprio, pelos noruegueses Violent X que fazem um híbrido muito interessante entre o thrash e o death metal - e nomes como The Haunted, Hatesphere e outros parecidos podem surgir imediatamente em mente, mas existem aqui muitos mais detalhes que nos apontam noutra direcção onde existe uma riqueza maior do que aquele que seria de supor. Pormenores de guitarra que não estariam muito desfazados de propostas mais técnicas.
Assim, tão depressa a banda nos injecta com um groove muito próprio, quase corriqueiro, do thrash/death metal como aquele que é sugerido na "Disruptor Of Worlds", como também cria ambientes mais densos, lentos e claustrofóbicos como na "Sunday" e as duas facetas complementam-se muitissimo bem. É o típico caso em que não conseguimos encaixar a banda em lado nenhum - pelo menos não confortavelmente, já que se dissermos que é o thrash bruto dos queixos haverá, com razão, quem se queixe assim, como se dissermos que se trata de um death mais melódico, haverão aqueles que apontarão, com razão, o dedo a alguns pormenores que não fazem sentido no death metal, isto para quem é bastante rigoroso.
A questão é que a intensidade e a dinâmica é o forte deste trabalho que como estreia é assim algo de bombástico. Se a algumas bandas sentimos que temos de dar o benefício da dúvida quando a estreia não é suficientemente clara do seu valor - e nos tempos de hoje, há quem nem espere pelo terceiro álbum, a tal confirmação, para ver se a banda é boa ou não - aqui só temos certeza de que os Violent X são um nome a reter da música extrema, independentemente do rótulo. Também temos a certeza de que não vão ficar muito tempo sem editora. Não faz sentido que assim seja.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
Assim, tão depressa a banda nos injecta com um groove muito próprio, quase corriqueiro, do thrash/death metal como aquele que é sugerido na "Disruptor Of Worlds", como também cria ambientes mais densos, lentos e claustrofóbicos como na "Sunday" e as duas facetas complementam-se muitissimo bem. É o típico caso em que não conseguimos encaixar a banda em lado nenhum - pelo menos não confortavelmente, já que se dissermos que é o thrash bruto dos queixos haverá, com razão, quem se queixe assim, como se dissermos que se trata de um death mais melódico, haverão aqueles que apontarão, com razão, o dedo a alguns pormenores que não fazem sentido no death metal, isto para quem é bastante rigoroso.
A questão é que a intensidade e a dinâmica é o forte deste trabalho que como estreia é assim algo de bombástico. Se a algumas bandas sentimos que temos de dar o benefício da dúvida quando a estreia não é suficientemente clara do seu valor - e nos tempos de hoje, há quem nem espere pelo terceiro álbum, a tal confirmação, para ver se a banda é boa ou não - aqui só temos certeza de que os Violent X são um nome a reter da música extrema, independentemente do rótulo. Também temos a certeza de que não vão ficar muito tempo sem editora. Não faz sentido que assim seja.
Nota: 8/10
Review por Fernando Ferreira
