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The Defiants - "The Defiants" Review



Novo supergrupo que nos é servido pela Frontiers Records. Quantas vezes já iniciámos críticas aqui nestas páginas desta forma? Mais do que aquelas que nos conseguimos lembrar, o que denota bem o padrão por parte da editora indepentende italiana, padrão esse também já aqui esmiuçado vezes sem conta. A variante deste padrão são mesmo os seus intervenientes. Neste caso, os The Degiantes são um novo projecto para membros e ex-membros dos Danger Danger que se juntaram após a sugestão do grande chefão da Frontiers, Serafino Perugino, que achou que seria interessante para os fãs ter nova música por parte do trio.

O amigo Serafino não andar a dormir - para alguma razão é o presidente.

Assim, o vocalista dos Danger Danger entre período de 1992 e 2004, Paul Laine, juntou-se ao baixista Bruno Ravel e ao guitarrista Rob Marcello que ainda continuam na banda hoje em dia (e cujo último álbum foi lançado pela própria Frontiers, com o vocalista Ted Poley de regresso). Embora Paul Laine tenha suportado as pontas num período difícil da banda (difícil para todo o hard rock em geral), o menor sucesso alcançado pelos Danger Danger não pode ser atribuído ao seu talento, ou falta dele, já que a sua voz possui tudo aquilo que um bom álbum de hard rock necessita.

É precisamente isso que temos aqui, um bom álbum de hard rock, sem entrar em em azeitices desnecessárias, mas também sem esquecer todos os elementos clássicos que se esperam encontrar num álbum com músicos deste calibre. Músicas como "When The Lights Go Down", "Lil' Miss Rock'n'Roll" mostram que a malta continua com o toque mágico para fazer grandes músicas. Claro que a bela da balada ocasional também não poderia ser deixada de passada em branco e seria inevitável que tivessemos "Waiting On A Heartbreak" que nos transporta para 1989 outra vez.

Se será difícil de apreciar para todos aqueles que não apreciavam este género mais de vinte e cinco anos atrás? Completamente. Se achavam que era piroso na altura, também o é agora. Agora se se estão a borrifar para isso, então sentem-se e apreciem esta viagem no tempo porque ela é de qualidade maior. Boa iniciativa, mais uma vez (algo que também já é padrão) por parte da Frontiers Records.


Nota: 8/10

Review por Fernando Ferreira